‘Em casa’ no Corinthians, Balbuena vira líder e recebe dicas de Gamarra

Em seu segundo ano no clube, zagueiro paraguaio virou um dos líderes do elenco. Ao LANCE!, ele falou sobre Gamarra, renovação de contrato, planos para 2018... Confira!

Balbuena comemorou o título com a bandeira do Paraguai 
Daniel Augusto Jr

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Balbuena está em casa no Corinthians. Titular desde que chegou ao clube, no início do ano passado, o zagueiro paraguaio deixou a timidez de lado e tornou-se um dos líderes do elenco nesta temporada.

Foi Balbuena, inclusive, que criou o grupo do WhatsApp dos jogadores em janeiro. Após um ano irregular do Corinthians em 2016, a ideia era unir o elenco em busca de títulos em 2017.

Balbuena é o jogador que mais vezes usou a braçadeira de capitão do Timão nesta temporada, 14 vezes, assim como Fagner. No jogo que garantiu o título brasileiro, porém, o zagueiro teve de cumprir suspensão pelo terceiro cartão amarelo e quase perdeu o início da partida.

- Não consegui chegar antes (para dar apoio aos jogadores antes da partida). Por causa do trânsito, fiquei uma hora perto da Arena tentando entrar. Cheguei com o time já entrando em campo. Mas o importante é que o pessoal fez um bom trabalho, e conseguimos confirmar esse título - disse Balbuena, em entrevista ao LANCE!.

Balbuena contou que tem conversado com um compatriota que também foi zagueiro do Corinthians em um título brasileiro: Gamarra, que defendeu o clube em 1998 e 1999. No dia seguinte à conquista do Timão, o ex-defensor parabenizou o atual camisa 4 alvinegro.

- Ele me mandou mensagem parabenizando pelo título. Não nos falamos muito, mas às vezes conversamos por mensagens. Ele jogou aqui há muito tempo, é bom quando conversamos - afirmou Balbuena, sem especificar as dicas que recebeu de Gamarra.

Com contrato até o fim do ano que vem, Balbuena já sabe que o Corinthians quer ampliar seu vínculo por mais quatro anos. A diretoria do clube espera o empresário do jogador vir ao Brasil para negociar.

- Estou tranquilo, porque meu contrato vai até o fim do ano que vem, então tem tempo. Já teve conversas com meu empresário, e tem vontade de ambas as partes, isso que importa. Com isso, o resto fica mais fácil. O mais importante é que me sinto muito bem aqui, considero o Corinthians a minha casa. E minha família se sente bem aqui, e quando isso acontece, o jogador fica tranquilo e consegue ser mais produtivo - avaliou Balbuena.

Nesta entrevista ao LANCE!, o zagueiro contou como foi ver o título do camarote da Arena Corinthians e disse que aguarda seus familiares para o jogo contra o Atlético-MG, no próximo fim de semana, quando o Timão receberá o troféu. Confira:

Como foi ficar fora do jogo contra o Fluminense?
Foi diferente, estou mais acostumado a estar lá dentro do campo. Eu passo mais nervosismo fora, não pode fazer nada, só torcer para os companheiros fazerem um bom trabalho. Mas faz parte, levei o terceiro amarelo, acabei ficando fora, mas sabia que o pessoal ia fazer de tudo para conseguir a vitória e confirmar o título.

E como foi a comemoração?
Ficamos lá na Arena praticamente toda a noite com a família e fui para casa, já estava tarde, com tudo fechado.

Seus familiares vieram do Paraguai?
Não, só a minha esposa e meus filhos estavam aqui. Acho que contra o Atlético-MG eles vêm. Meus pais e meus irmãos têm compromissos lá no Paraguai e fica complicado. A ideia é que eles venham contra o Atlético-MG.

Imaginava que 2017 poderia ser tão bom?

A ideia é sempre ser campeão, ainda mais em um time como o Corinthians que sempre briga lá em cima. Conseguimos dois títulos marcantes neste ano. A emoção é muito grande por tudo que passamos, pelos sacrifícios que tivemos de fazer, e agora fechar o ano com o título é muito legal.

O que você acha que foi fundamental para os títulos?
O grupo tem pessoas comprometidas, todo mundo se dá bem tanto dentro quanto fora de campo. O Fábio fez um bom trabalho, todo mundo sabia o que tinha que fazer, sem mudar a forma de jogar. Todo mundo puxando para o mesmo lado. No último jogo o Giovanni fez gol, depois o Kazim... Todos que entraram fizeram um grande jogo. Esse compromisso de todo mundo foi muito importante. Mesmo quem não vinha jogando muito dava força. Esse grupo e o trabalho foram os fatores que fizeram a gente conquistar esses títulos.

E ano que vem o clubes voltará à Libertadores. Já pensou como será a disputa?

Ainda não, estamos focados nesses três jogos. Depois curtir as férias com a família, e ano que vem vamos voltar com a bateria carregada para fazer um grande ano de novo.

Ainda há motivação para jogar esses três últimos jogos do ano?
Todo mundo quer jogar. Se o Fábio perguntar para mim, vou falar que quero jogar os três. Sabemos que o Jô está brigando pela artilharia, então vamos tentar ajudá-lo a fazer mais gols.

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