Adeus de Kleina faz SC se aproximar da ponta da troca de técnicos do BR

Catarinenses empatam com o o Rio na segunda colocação, e ficam a uma mudança do estado de São Paulo. Confira como está o panorama da dança das cadeiras na competição

Milton Cruz - -São Paulo (Foto: Ari Ferreira)
Milton Cruz - -São Paulo (Foto: Ari Ferreira)

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A dança das cadeiras que assola o Campeonato Brasileiro continua em um ritmo intenso. A poucas rodadas das definições de quem conseguirá as vagas de G4, do desfecho na briga contra o rebaixamento, o LANCE! faz um levantamento de como está o mapa da atual competição.

Com a saída de Doriva do Tricolor paulista após sete partidas, o estado de São Paulo assumiu a liderança isolada dos estados com mais mudanças de técnicos no Brasileirão. Mesmo com o atual líder Corinthians seguindo com Tite à frente, já foram sete mudanças somando Palmeiras, Ponte Preta, Santos e São Paulo. 

O clube do Morumbi foi quem mais trocou. Após iniciar o Brasileiro com Milton Cruz no cargo em cinco jogos, Juan Carlos Osorio assumiu o comando da equipe cercado de confiança. Porém, a forma de trabalho do técnico aos poucos foi questionada por torcida e diretoria, que decidiram demiti-lo após a 29ª rodada, e apostar em Doriva.

Os finalistas da Copa do Brasil também trouxeram mudanças de técnicos. O Palmeiras foi comandado por Oswaldo de Oliveira durante seis jogos, mas depois optou por continuar seu trabalho com o atual bicampeão brasileiro Marcelo Oliveira. Já o Santos iniciou a competição por Marcelo Fernandes, que foi afastado para a entrada de Dorival Júnior.

Após iniciar o Brasileirão com Guto Ferreira, a Ponte Preta decidiu demiti-lo devido aos maus resultados. Com a entrada de Doriva, a Macaca conseguiu uma ascensão, mas o técnico aceitou a proposta do São Paulo, e fez com que a Ponte efetivasse Felipe Amorim na reta final da competição. 

RIO DE JANEIRO FICA LOGO ATRÁS

Seguindo de perto os paulistas, está o estado do Rio de Janeiro. Mesmo com apenas três clubes na Série A em 2015, já ocorreram nada menos que seis mudanças de comando nesta temporada (duas em cada clube). 

O Flamengo demitiu Vanderlei Luxemburgo logo na terceira rodada. Aposta para o restante do Brasileirão, Cristóvão Borges durou apenas até o final do Primeiro Turno, e foi substituído por Oswaldo de Oliveira.

Primeiro carioca a fazer mudanças de comando, o Fluminense demitiu Ricardo Drubscky logo na segunda rodada. Seu substituto, Enderson Moreira, bem que tentou, mas não resistiu à fogueira de vaidades entre Fred e Ronaldinho, e caiu na 26ª rodada. Para a reta final, a diretoria optou por promover uma nova mudança do mercado, buscando no Sport o técnico Eduardo Baptista.

Em luta intensa contra o rebaixamento, o Vasco também passou por duas mudanças de comando. Logo ao fim da 8ª rodada, Doriva pediu o boné devido à falta de resultados positivos. Encarregado de seguir o trabalho, Celso Roth não resistiu à pífia campanha do Primeiro Turno, e hoje deu lugar a Jorginho.

MUDANÇA INTENSA EM TERRITÓRIO CATARINENSE

Lado a lado com os cariocas, está o estado Santa Catarina. Com quatro representantes no Brasileirão, os clubes catarinenses também promoveram seis trocas de treinadores.

A mais recente foi na última terça-feira. À noite, Gilson Kleina teve sua demissão confirmada no Avaí. A princípio, caberá ao auxiliar Raul Cabral evitar que a equipe saia da zona de rebaixamento.

Atual lanterna da competição, o Joinville foi o primeiro a fazer uma troca de comando: Hemerson Maria caiu após cinco rodadas. Seu substituto, Adilson Batista, durou dez partidas, e deu lugar a Paulo Cesar Gusmão.

O Figueirense começou o Brasileiro com Argel Fucks, que trocou o clube pelo Internacional após 18 jogos. Seu sucessor, René Simões, durou oito partidas, e fez com que a diretoria do Figueira efetivasse Hudson Coutinho. 

SUL-MINAS: MENOS REPRESENTANTES, MAS MUITAS TROCAS

O fato de contar com apenas dois representantes na competição não faz Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná terem menos rotatividade no cargo de treinador. Cada estado já contou com duas mudanças de comando.

Enquanto o atual vice-líder Atlético-MG segue com Levir Culpi à frente da equipe, o Cruzeiro já contou com duas mudanças neste Brasileirão. Após encerrar o ciclo do bicampeão brasileiro Marcelo Oliveira com apenas quatro jogos desta edição, a Raposa apostou em Vanderlei Luxemburgo. Seu sucessor durou apenas até a 21ª rodada, e foi substituído por Mano Menezes.

No Rio Grande do Sul, há uma mudança para cada clube. No Grêmio, Luiz Felipe Scolari inaugurou a lista de demitidos, caindo após dois jogos e dando lugar a Roger Machado. Já o Internacional demitiu Diego Aguirre após 16 jogos, e tirou Argel Fucks do Figueirense para a sequência do Brasileirão.

O Paraná trouxe três mudanças. O Coritiba iniciou o Brasileirão com Marquinhos Santos, que durou seis partidas e foi substituído por Ney Franco. Seu sucessor durou até a 33ª rodada, mas acabou dando lugar ao auxiliar técnico Pachequinho. No Atlético-PR, Milton Mendes deixou o clube ao fim da 28ª rodada, e foi substituído por Cristóvão Borges.

GOIÁS TEM TROCA INTENSA, E SPORT TEM 'MUDANÇA FORÇADA'

Único representante do Centro-Oeste na elite, o Goiás tem o mesmo número de trocas do São Paulo: três. Atualmente na zona de rebaixamento, a equipe iniciou o Brasileirão com Hélio dos Anjos, que durou apenas oito partidas e foi substituído por Julinho Camargo. Seu sucessor foi trocado na 26ª rodada por Artur Neto, que após cinco partidas deu lugar ao preparador físico Danny Sérgio.

Já o Sport, única equipe nordestina do Brasileirão, traz apenas uma mudança, e como consequência da série de trocas do mercado. Ao fim da 26ª rodada, Eduardo Baptista aceitou a proposta para comandar o Fluminense, e fez o Leão buscar no mercado o nome de Paulo Roberto Falcão.  

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