Luís Castro destaca relação com John Textor no Botafogo e quer acelerar processos para CT e base

Treinador valoriza contatos com proprietário da SAF do clube, explica que processo é a médio prazo e afirma que gostaria de centro de treinamento e integração entre academia

John Textor e Luís Castro - Botafogo
John Textor e Luís Castro, treinador do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)

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A integração entre Botafogo e John Textor é constante e diária. Pelo menos foi o que garantiu Luís Castro, treinador do Glorioso, em entrevista na CBF Expo, feira de negócios realizada em São Paulo, na última segunda-feira. O português destacou a relação com o norte-americano.

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- Tanto John quanto eu estávamos bastantes conscientes daquilo que eram as dificuldades na época (da contratação dele). Não há nada pior na vida que não ter consciência de nós mesmos e não termos consciências dos projetos que temos em mãos. A relação com ele tem sempre sido muito boa. Foi através dele que fui contatado para ser técnico do Botafogo e desde então temos tido muita sintonia, sabendo que temos ter paciência para contornar as dificuldades, sempre com coragem e sangue frio. É isso que temos feito, confiando muito um no outro. Eu confio nele e sinto que ele confia em mim. Confio muito na torcida que nos apoia, é um clima de confiança que se vive no Botafogo, mas também todos com consciência das dificuldades que estamos vivendo e vamos viver até o final - afirmou.

O comandante destacou as dificuldades vividas pelo clube no começo deste processo de transição. Ele ainda destacou que gostaria de uma maior rapidez no processo de integração entre base e profissional, mas que entende que tudo está acontecendo de forma gradual.

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- Todos nós queremos que as coisas andem de uma forma muito mais rápida. Não vou esconder que gostaria de já ter o centro de treinos, uma academia muito mais ligada à equipe A, uma organização toda ela modernização projetada para o futuro, mas sabemos que tudo isso leva tempo e será feito com o futuro. A equipe A com um rendimento melhor do que já tem tido. Nós contra o Fortaleza só tivemos o Gatito dos remanescentes da Série B. Toda a equipe foi remodelada ao longo da temporada. Portanto é extremamente difícil exigir muito mais daquilo que tem sido feito. O certo é que eu exijo, os jogadores também exigem deles mesmos para que a gente possa se estabilizar, acabar o campeonato bem e com bons resultados - analisou.

- A temporada foi claramente projetada para viver uma transformação no elenco e essa transformação não afeta aquilo que é nossa ambição no Brasileirão. Temos o objetivo de ficar na Série A e, ao mesmo tempo que isso é feito, tentar um novo olhar sob a academia, projetar um novo centro de treinamento e isso será o futuro do Botafogo como organização. O modelo de futebol do Botafogo é formar jogadores e desenvolvê-los. Tudo isso está ainda a ser feito de uma forma inicial. Nosso objetivo é ficar na Série A e se possível ainda conseguir uma Sul-Americana, estamos a dois pontos (dessa zona), então está tudo em aberto. Já falei que olhamos para cima e é nesse caminho que vamos continuar - completou.

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