William Batista sai em defesa de jogadores do Vasco: ‘Sujeitos a acertar e errar’

Cruz-Maltino volta a perder no Campeonato Brasileiro e segue na zona de rebaixamento

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Vasco segue na zona de rebaixamento (Foto: Thiago Ribeiro/Gazeta Press)

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Após a derrota do Vasco para o Botafogo, por 2 a 0, no Estádio Nilton Santos, o técnico William Batista defendeu os jogadores. Especificamente Alex Teixeira, que teve a chance de empatar o clássico, mas desperdiçou um lance claro, cara a cara com Lucas Perri.

- Os jogadores estão sempre sujeitos a acertar e errar. Isso é para ambas as equipes. Quando o goleiro adversário pega, a gente errou. Quando o atacante faz o gol, alguém errou. Fica a critério do momento do lance. Ele errou e o goleiro defendeu. Não é isso que diz respeito a conduta do Alex (Teixeira). Ele trabalha muito e se empenha no dia a dia. Quer o melhor para o Vasco. Tem o mérito do goleiro na jogada e teria o mérito dele se fizesse o gol - considerou William Batista.

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William Batista estava invicto um longo período comandando o Vasco, se contar com os jogos do sub-20. O técnico foi "colocado na fogueira" para comandar o time de maneira interina, até a possível de um novo treinador. O comandante não tem medo de ser "queimado".

- Eu tive um medo na minha vida: o dia que o meu irmão ficou doente. O meu irmão tem uma doença grave e tive medo pelo meu pai, pela minha mãe. Futebol é um esporte de muita cobrança e de que temos que entregar resultado a todo tempo. Mas medo é uma palavra que eu não tenho, porque sei que, de fato, não só os problemas da minha vida pessoal, mas de todo mundo e do clube e torcedor, são problemas muito maiores que existem no nosso contexto. Medo não afirmou.

O próximo compromisso do Vasco no Brasileirão será no sábado (8). O Cruz-Maltino vai enfrentar o Cruzeiro, às 18h30, em São Januário.

Botafogo x Vasco
Marlon Gomes foi o sopro de esperança no time do Vasco (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

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PEDRO RAUL
- Tem que analisar o que é ir mal. O Pedro Raul conseguiu ganhar duelos pelo alto em tiro de meta. Teve bons ganhos de primeira bola e conseguiu ter alguns ganhos de segunda bola. Também aumentou a estatura da nossa equipe nas bolas paradas. Foi muito por este motivo.

PROPOSTA DE JOGO
- Durante quase todo o jogo, as poucas oportunidades que tivemos foram através dessa transações. Tínhamos as propostas e uma delas era proteger a área dos cruzamentos. Conseguimos fazer isso. É claro que tem os incontroláveis na partida. E nas oportunidades que eles tiveram, fizeram dois gols.

SENTIMENTO APÓS A DERROTA
- A gente falou que o sentimento de todas as equipes no mundo é um quando está ganhando, outro quando está empatando e outro quando está perdendo. O adversário, quando estava empatando, buscou jogar. Quando fez o gol não quis mais jogar. A gente tinha uma estratégia e sabíamos que o Botafogo tem jogadores que fazem muito a jogada pela beirada e cruzamentos na área. Os gols deles, na maioria das vezes são por ataque rápido ou por contra-ataque, a partir de bola do fundo para trás. Em organização defensiva, a gente sofreu poucas finalizações deles quando atacaram de maneira organizada. Dentro do que foi proposto, acredito que cumprimos. O sentimento mexe com todas as equipes do mundo.

INVENCIBILIDADE
- Eu nunca busquei ficar invencível. Eu nunca busquei ser um cara que não perdesse. Busquei fazer com o que meus jogadores trabalhem e com que se empenhem. E aí sim, trazer vitórias. Mas é um fruto e uma consequência do trabalho.

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