Relatório da Comissão de Inquérito define apuração de denúncias contra Mussa sobre sua conduta na AGE

Por 8 votos a 2, comissão formada na reunião do Conselho Deliberativo dá prosseguimento a julgamento de Mussa, que terá dez dias úteis para se defender de acusações    

Faues Mussa, mandatário da Assembleia Geral de forma interina, falou sobre a nova eleição do Vasco. Veja galeria L!
Faues Mussa é acusado de ferir estatuto do Cruz-Maltino ao passar por cima de ritos eleitorais e também de ter contratado empresa para realizar auditoria de sócios à revelia de autoridades do clube (Foto: David Nascimento)

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O turbilhão em torno da política do Vasco ganhou mais um capítulo na noite da última sexta-feira. Foi aprovado por 8 votos a dois que seja aberta uma Comissão de Inquérito para apurar a conduta de Faues Mussa na Assembleia Geral Extraordinária (AGE).

O presidente da AGE terá dez dias úteis para apresentar a sua defesa. Alexandre Bittencourt, Sergio Frias, Flavio Carvalho, Sergio Romay, Marcos Carvalho, Henrique Serra, Nelson de Souza e Denis Carrega Dias se manifestaram favoráveis à abertura da comissão de inquérito. Já Yuri Lumer e Renato Brito se opuseram, enquanto Bruno Barata, por motivos pessoais.

O Conselho Deliberativo considera que o Mussa feriu pontos do estatuto do Cruz-Maltino no decorrer do processo da AGE. Além disto, a contratação de uma empresa para realizar auditoria da votação também não teria ocorrido da maneira como está previsto no clube.

Ao LANCE!, o vice-presidente do CD, Sergio Romay, detalhou as contestações em torno da maneira como Mussa agiu.

- Está em curso um julgamento sobre uma série de atos falhos que ele teria cometido na AGE. Ele (Faues Mussa) não seguiu o regimento interno do clube, como divulgar um edital na imprensa sobre a convocação. Há também a questão sobre a licitação da empresa para fazer a auditoria, que aconteceu sem a consulta de todas as pessoas do clube, inclusive do presidente do Vasco (Alexandre Campello) - e, em seguida, detalhou os próximos passos do julgamento:

- A partir da próxima terça-feira, ele terá dez dias úteis para preparar sua defesa. Depois, nos reuniremos novamente para tomar a decisão - complementou.
  

Faues Mussa adotou cautela em torno da apuração sobre sua conduta.

- Vou aguardar um pouco para, na hora certa, apresentar minha defesa e todas as coisas que estão acontecendo. Provarei que sou a favor dos sócios e da transparência - disse. 

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