Mussa se diz isolado pelos demais poderes do Vasco e frisa que lutará para seguir processo eleitoral

Em nota neste sábado, Faues Jassus afirma que defenderá pleito transparente e é crítico: 'Aqueles que mais nos acusam são os que se esforçam para atropelar o trabalho' 

Faues Mussa, mandatário da Assembleia Geral de forma interina, falou sobre a nova eleição do Vasco. Veja galeria L!
'Infelizmente, a politicagem e os interesses eleitoreiros de alguns estão sendo colocados à frente e acima do interesse de todos', diz Mussa (Foto: David Nascimento)

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Os bastidores da política do Vasco seguem intensos. Na noite deste sábado, o presidente da Assembleia Geral, Faues Cherene Jassus, divulgou à imprensa uma nota na qual detalha as razões de não ter assinado a ata da mais recente ata da reunião da Junta Deliberativa. Por quatro votos a um, foram definidos os sócios votantes e elegíveis para corrida eleitoral cruz-maltina.  O "Mussa" afirmou que se sentiu isolado pelos demais poderes do clube e frisou que "esta Presidência da Assembleia Geral defenderá, administrativa e, se necessário for, judicialmente, a sua competência e prerrogativa de conduzir o processo eleitoral, respeitando e garantindo o respeito à vontade dos sócios".

O "Mussa" disse que os demais poderes recusaram a proposta de permitir que os sócios anistiados fossem aptos a votarem já nesta eleição. Além disto, fez uma queixa forte:

"Paradoxalmente, aqueles que nos acusam de atropelos e irregularidades são aqueles que mais se esforçam para atropelar os trabalhos, dificultando, de todas as formas, o seu regular desenvolvimento, criando nulidades para depois argui-las, como se os sócios e os torcedores fossem ingênuos e infantis, e não estivessem vendo o que está acontecendo. Infelizmente, a politicagem e os interesses eleitoreiros de alguns estão sendo colocados à frente e acima do interesse de todos'.


O Mussa também foi veemente ao garantir que, se necessário, recorrerá judicialmente para assegurar seu direito de prosseguir à frente da Assembleia Geral.

"Essa presidência foi isolada pelos demais poderes do CRVG, mas não está sozinha. A luta continua!".

A conduta de Mussa à frente da AGE é alvo de críticas em uma Comissão de Inquérito no clube. Ele é acusado de ferir pontos do estatuto do Cruz-Maltino na AGE e de fazer o contrato com uma empresa de auditoria à revelia dos demais poderes no Vasco.

VEJA A NOTA DE FAUES JASSUS NA ÍNTEGRA

Sempre atento ao compromisso com os sócios e torcedores, a Presidência da Assembleia Geral vem a público esclarecer as razões pelas quais não assinou a ata da última reunião da Junta Deliberativa, que, por maioria de 04 votos contra 01, aprovou a lista de sócio eleitores/elegíveis para a AGO.

Com efeito, a referida ata está muito longe de refletir o que foi discutido e deliberado na citada reunião, fazendo inserir fatos sequer ventilados. De pronto, fora recusada a proposta para a revisão da situação dos anistiados, ficando esta Presidência isolada na posição de que os sócios anistiados deveriam participar do processo eleitoral. Em seguida, congratulou-se esta Presidência com os demais integrantes da Junta Deliberativa, pelo expressivo resultado da última AGE, quando 98% dos sócios aprovaram a alteração estatutária que prevê, já para este ano, as eleições diretas, tal qual aprovada pela unanimidade do Conselho Deliberativo, em dezembro de 2019.

Na sequência, esta Presidência concitou os demais poderes à união, a fim de resolvermos, internamente, as questões administrativas e eleitorais, sem a necessidade da intervenção do Poder Judiciário.

Reafirmou-se o desejo de todos os sócios e torcedores de eleições transparentes, limpas, confiáveis e seguras, recordando-se aos participantes da reunião que assegurar a transparência e a lisura do pleito não seria uma atribuição exclusiva da Presidência da Assembleia Geral, mas um dever de todos os Poderes do CRVG.

Manifestou esta Presidência, expressamente, a esperança em ver cessadas as acusações injustas que vem sofrendo, com imputações de fatos sabidamente não verdadeiros, confiando em que tais episódios ficariam para trás e que passaria a reinar a paz e a harmonia.

Solicitou-se, diretamente, a colaboração de todos, especialmente do Presidente da Diretoria Administrativa, Alexandre Campello, para realizarmos uma AGO à altura das tradições do nosso glorioso CRVG, transparente, segura, livre de fraudes ou suspeições.

Esta Presidência, ainda, diante de inconsistências várias na lista de sócios eleitores/elegíveis, propôs a prorrogação dos trabalhos por alguns dias, transferindo-se a AGO para o início da segunda quinzena de novembro, com o que ninguém concordou, ávidos que estavam para encerrar os trabalhos e aprovar uma lista sobre a qual não se teve tempo suficiente para análise, certo, ainda, que não teriam sido atendidas as solicitações formuladas por esta Presidência ao Presidente Alexandre Campello, por ofício protocolado no dia 31.08.2020, imprescindíveis à garantia da lisura e transparência das eleições, evitando-se fraudes.

À noite, em mais uma tentativa de afastamento indevido desta Presidência da Assembleia Geral, teve sequência a Comissão de Sindicância que só tem um objetivo: transferir a condução do processo eleitoral para aqueles que, até agora, nada obstante todos os esforços pela conciliação e colaboração, só atropelam e criam embaraços aos trabalhos que pretendem garantir as eleições diretas neste ano de 2020, com segurança e imune a fraudes e manipulações.

Paradoxalmente, aqueles que nos acusam de atropelos e irregularidades são aqueles que mais se esforçam para atropelar os trabalhos, dificultando, de todas as formas, o seu regular desenvolvimento, criando nulidades para depois argui-las, como se os sócios e os torcedores fossem ingênuos e infantis, e não estivessem vendo o que está acontecendo.

Infelizmente, a politicagem e os interesses eleitoreiros de alguns estão sendo colocados à frente e acima do interesse de todos.

Esta Presidência da Assembleia Geral defenderá, administrativa e, se necessário for, judicialmente, a sua competência e prerrogativa de conduzir o processo eleitoral, respeitando e garantindo o respeito à vontade dos sócios. A esta altura, os sócios e torcedores já sabem o que é joio e o que é trigo. 

Esta Presidência foi isolada pelos demais Poderes do CRVG, mas não está sozinha. A luta continua!

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