Jean vê o Vasco mais ‘cascudo’ no Brasileiro: ‘Crescemos na hora certa’

Volante acredita que grupo aprendeu com altos e baixos vividos na competição e isso fez o time amadurecer. Volante exalta boa marca e agradece carinho da torcida cruz-maltina

Jean Vasco
Jean destaca evolução do Vasco e vê a equipe errando menos no Brasileirão (Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)

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O Vasco já viveu altos e baixos neste Brasileirão. Começou goleado e na zona de rebaixamento, depois chegou ao G6, caiu para perto do Z4 de novo e agora vive novamente a briga por uma vaga na Libertadores. Segundo Jean, o grupo aprendeu muito com todos esses momentos na competição e isso foi importante para deixar o time mais cascudo. O volante vê a equipe melhor e crescendo no momento certo do campeonato.

- O campeonato em si ensina muito a gente, mas acho que é válido para amadurecer no momento certo. Crescemos no momento certo, nossa equipe se tornou cascuda, tem errado menos, principalmente nessa reta final do campeonato. Os últimos resultados estão mostrando isso, mas mesmo assim deixamos escapar momentos importantes. Mesmo assim, o que é principal estamos fazendo, que é andar para frente. O mais importante no campeonato é somar. A gente sempre busca a vitória, mas às vezes acontece de um empate. Pelo menos somamos, estamos aí na briga - analisou o volante, em coletiva após o treino desta quarta-feira.

Com 96 desarmes no Brasileiro, Jean lidera o ranking do campeonato neste quesito. O jogador fica feliz com o feito, diz que é algo que o acompanha desde o início da carreira e conta que vem melhorando a cada dia no Cruz-Maltino.

- É uma coisa que eu venho conquistando há algum tempo, pelo meu perfil, minha maneira de jogo. Quando eu estava no Paraná ainda já tinha destaque em roubadas de bola. Quando cheguei agora na Série A, digo que tem sido válido para mim porque tenho aprendido muito. É bom roubar a bola, mas é bom saber o momento certo para isso e nisso eu estou aprendendo mais - disse o jogador, acreditando que se cada um se destacar individualmente, o grupo acaba ganhando.

- Acho que até aqui tenha feito bem meu trabalho, no que o professor me pede, que é roubar a bola, destruir jogadas deles, proteger a minha defesa. É bom o objetivo do grupo, mas se cada jogador se destaca no que tem que fazer individualmente, o grupo fica mais forte.

Por conta do grande poder de marcação, a torcida do Vasco imita latidos de Pit Bull, assim como era feito com Guinazu,  toda vez que o volante vai para uma jogada. Jean contou que escuta os gritos que vem da arquibancada e brinca com a situação, garantindo que não o atrapalha nos lances.

- Escuto sempre. Tem muito torcedor que acha que isso me deixa mais ansioso em campo, tipo pensando 'agora ele vai matar todo mundo' (risos). Mas não é bem assim, mantenho sempre o controle. Depois que termina a jogada eu escuto a torcida, mas na hora que tem que tomar a decisão, eu não escuto o que está vindo de fora, estou pensando no companheiro, no que eu posso fazer de melhor - revelou Jean, destacando o carinho que recebe da torcida.

- O torcedor acha que vai me deixar empolgado demais e atrapalhar, pelo contrário. Filtro bem, é uma conexão entre jogador e torcida, e fico feliz demais. Chegar no Vasco, num clube dessa grandeza, e ter isso. O único jogador que teve era o Guinazu, e o cara era indiscutível - completou.

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