Vôlei Futuro tem chance de ouro na Superliga masculina

O Vôlei Futuro pode conseguir nesta sexta-feira algo que nenhum time conseguiu nas últimas cinco temporadas: eliminar a Cimed (SC) antes das semifinais. Para isso, basta uma vitória no segundo confronto das quartas de final, que será disputado às 18h30, no Ginásio Plácido Rocha, em Araçatuba (SP).

Quebrar tabus diante dos catarinenses, atuais tricampeões do torneio, não é uma novidade para o time do interior paulista. Com a vitória no primeiro jogo, na terça-feira, em Florianópolis, o Vôlei Futuro findou duas marcas: venceu pela primeira vez a Cimed em 12 jogos na história da Superliga. Além disso, impôs a primeira derrota do time de Bruninho nesta fase nas seis vezes que disputou o torneio.

Mas, se não conseguir encerrar a série hoje e garantir vaga na semifinal, o Vôlei Futuro terá trabalho. O terceiro confronto, se necessário, será disputado novamente em Santa Catarina. E, em casa, a Cimed nunca perdeu duas vezes consecutivas. Como o LANCE! mostrou no dia 22, a equipe tem o melhor aproveitamento entre os oito times que disputam as quartas atuando ao lado de sua torcida: são apenas 11 derrotas em 106 partidas no Capoeirão: 89,6% de aproveitamento.

Para conseguir fechar hoje a série, o Vôlei Futuro conta com duas armas importantes: o meio de rede Lucão e o líbero Mário Júnior, que, até a temporada passada, atuavam justamente pelo rival desta noite. Lucão foi bicampeão nacional com a Cimed, enquanto Mário conquistou o torneio três vezes.

– Escrevi a minha história na Cimed, mas hoje são meus adversários. Penso só em mim nessas horas. Se eu não ganhar, quem fica fora sou eu e o Vôlei Futuro. Tenho muitos amigos lá, mas não vou pensar neles agora – disse Lucão.

O central reconhece que em caso de revés no jogo de hoje, uma nova vitória fora de casa será bastante complicada. Por isso, espera fechar a série em 2 a 0 em casa.

– A nossa chance é aqui. Se podemos fechar logo, não dá para deixar para depois – finalizou.