Valdivia: ‘Respeito é só até a bola rolar’

Quem acompanha futebol costuma ouvir dos jogadores o discurso de que respeitam muito o adversário, seja ele quem for. Nesta sexta-feira, um dia depois de sofrer críticas do zagueiro Anderson por conta dos dribles aplicados na vitória por 1 a 0 contra o Santo André, pela Copa do Brasil, o meia palmeirense Valdivia admitiu que, na prática, a coisa é um pouco diferente:

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- Você tem que respeitar o adversário, respeitamos muito o Santo André, mas só até a bola rolar, até começar o jogo. Aí, não respeito mais, é cada um brigando pelo seu time e é o Palmeiras que me paga. Também sou pai de família, não é questão de desrespeitar. Ele (Anderson) faz uma jogada forte, mas e se quebra meu tornozelo, vai ficar feliz? A jogada não faço por fazer, o objetivo foi deixá-los de cabeça quente, mesmo. E ele prejudicou o time dele - afirmou.

- Não respeito. Quando apita é 11 contra 11, ainda mais quando é mata-mata. Tem de partir para cima. Você vai respeitar o fair-play, não vai dar porrada, cotovelada, quebrar, mas vai para cima. É quartas de final, é fase final, não tem de respeitar nada. Não vou quebrar, até porque vou ficar com a consciência pesada. Mas farei o que for preciso para ganhar- garantiu.

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Via Twitter, o meia já garantiu que dará quatro chutes do vácuo contra o Mirassol, no domingo:

- Quinta-feira fiz seis, então já está caindo. É para não ter mais polêmica, vou diminur um pouco - brincou.

Questionado se, assim como so torcedores e espectadores de futebol, ele nunca sentiu vontade de dar risada após fazer a jogada, o chileno riu e negou:

- Não, porque é o que falo, respeito muito o adversário, peço também que eles me respeitem. Mas nunca pensei em dar risada, muito pelo contrário, quando faço, faço porque respeito e quero que me respeitem. Mas no final eles não me respeitam - disse.