Trio que fez mais da metade dos gols do Santos em 2015 é arma por ‘DNA’
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A expressão "marcação-pressão" virou chavão no futebol brasileiro. No Santos, então, é discurso batido entre os diversos técnicos que passaram pela Vila Belmiro nas últimas temporadas. Mas com a chegada do treinador Dorival Júnior a expressão voltou a ganhar corpo. Logo na estreia do comandante, o Figueirense foi sufocado na Vila Belmiro, e o Peixe voltou a balançar as redes três vezes na mesma partida, fato que só aconteceu pela sétima vez na temporada.
Buscando melhorar a média de gols do time, 1,31 por jogo no Brasileirão, Dorival quer que o empenho dos atacantes em pressionar o adversário na defesa para roubar a bola seja contínuo e já repete a teoria diariamente em sua primeira semana. Os próprios jogadores já repararam e aprovaram esta novidade.
– No Campeonato Paulista uma das nossas maiores virtudes não era como atacava, era como o time se defendia, não deixávamos o time adversário jogar. O Dorival resgatou isso – disse o lateral Victor Ferraz.
Assim como a tática não é uma grande novidade, os encarregados de roubar a bola lá na frente também são conhecidos. Juntos, Geuvânio, Ricardo Oliveira e Gabriel são responsáveis por mais da metade dos gols do Santos no ano. Eles marcaram 30 de 59 que o clube anotou.
– O Dorival já conhece a casa e está conhecendo os jogadores no dia a dia. Ele tem ajudado cada um de nós com sua forma de jogar, de orientar o atleta, de posicionamento. É o estilo dele – completa Ricardo Oliveira, que lidera a artilharia do Brasileirão com oito gols, e a do Peixe com 20.
Logo em sua apresentação, Dorival Júnior esclareceu que não quer comparações com o time de 2010, liderado por Ganso, Neymar e Robinho. No entanto, ele não consegue deixar de lado a característica ofensiva de jogar, independentemente do nível das peças que comandou cinco anos atrás, no Peixe - Robinho, Neymar e André.
Mesmo com a situação sendo bem diferente dos tempos áureos do Santos, a melhor defesa ainda parece ser o "velho" ataque.
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