Torcedores do Boca lamentam derrota e mostram confiança para quarta
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A partida entre Boca Juniors e Fluminense, na Bombonera, contou com 3.500 tricolores para apoiar o time carioca 'in loco'. Agora os argentinos querem dar o troco. Cerca de 2 mil apaixonados pela equipe de Riquelme - que não joga na quarta-feira, às 22h, no Engenhão - deverão chegar ao Rio de Janeiro para apoiar os Xeneizes.
Quem optou em viajar de avião chegou bem antes do jogo e desfrutou do bom tempo da Cidade Maravilhosa na manhã desta terça. A maior parte dos torcedores que já se encontram no Rio estão hospedados em um hotel no Posto 2 da Praia de Copacabana.
Esse é o caso de Jorge Adañez e Carlos Saavedra. Os dois aproveitaram as férias para dar a ajuda que o Boca precisa para se classificar para as oitavas-de-final. Segundo a dupla, mais torcedores estão vindo de carro ou de ônibus.
Torcedor de Flu e Boca está com o coração dividido
- Os torcedores estão vindo da forma que podem. Dos que chegaram, alguns estão aproveitando a praia e outros foram ver o Cristo ou visitar o Pão de Açúcar - disse Adañez, sentado em um banco em frente ao hotel.
- Até a hora do jogo nós vamos comer, dormir, ir à praia e apreciar as belas mulheres daqui - brincou Saavedra, de 56 anos, aos risos.
Para se classificar de forma direta, o Boca precisa derrotar o Flu. Em caso de empate, ele torce para que Arsenal (ARG) e Zamora (VEN) também saiam de campo com um ponto. Se perder, a decisão ficará para a última rodada. Essa matemática toda se dá por um motivo: A derrota em casa para o próprio Fluminense. Para Jorge, a vitória teria deixado o Boca em uma situação muito confortável no grupo.
- Foi uma derrota muito dura. Se não tivéssemos perdido, estaríamos em uma ótima posição na tabela. Mas acredito na vitória por 1 a 0, com gol do Santiago "El Tanque" Silva - disse o argentino de 34 anos, vestindo uma camisa preta do Boca.
Na mítica Bombonera, a torcida adversária saiu contente e voltou para o Brasil com a sensação de dever cumprido. Agora, os argentinos esperam ter o mesmo sentimento que os tricolores tiveram naquele histórico 7 de março.
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