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Stacy Sykora volta à ativa no vôlei e sonha com Londres

Dia 28/10/2015
03:26

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Há seis meses, era improvável imaginar que Stacy Sykora terminaria o ano com uma mira na Olimpíada de Londres e outro no mais relevante título nacional. Vítima maior do tombamento do ônibus de sua equipe quando ia disputar uma partida semifinal da Superliga feminina em Osasco (SP), sete meses atrás, a líbero americana teve traumatismo crânioencefálico, uma hemorragia intracraniana e comoveu o esporte nacional.

Mas Sykora não é afeita a dramas. Nesta segunda-feira, antes de fazer seu primeiro treino após muito tempo com o Vôlei Futuro, em Araçatuba, ela conversou com o LANCENET!. Disse não ter medo de levar pancadas (leia mais ao lado) e que sua meta é disputar a Olimpíada de Londres (ING), em julho do próximo ano.

– Eu quero ir a Londres. Antes do acidente eu já queria e isso não mudou. Agora, penso no Vôlei Futuro, dia a dia. Mas tenho meus planos – disse a líbero, que por algum tempo ficou com um “borrão” na vista, já curado, como sequela.

Entre os planos está a conquista da Superliga que lhe escapou neste ano – seu time caiu na semifinal. A própria Sykora admite que ir a Londres representa um desafio. Ainda em reabilitação, ela ficou fora do Grand Prix-2011 e não foi chamada para a Copa do Mundo, que está em andamento no Japão.

Durante todo o período em que esteve nos Estados Unidos, porém, recebeu atenção da seleção nacional e deve ganhar nova chance. Afinal, trata-se de uma vice-campeã olímpica – em Pequim-2008 –, e já eleita a melhor líbero do mundo.

Uma única incerteza aflige:

– Ainda não sei quando vou reestrear pelo Vôlei Futuro. Darei meu melhor, e o técnico (Paulo Coco) decide quando deverei jogar.

Confira mais do bate-papo com Stacy Sykora, na entrevista exclusiva ao LANCENET!:

LANCENET!: Como está sua recuperação?

Stacy Sykora: Posso dizer que eu me sinto bem. Agora, sou Stacy Sykora de novo. E só de voltar ao Brasil já me senti melhor. O time me acolheu, estou confiante e pronta para fazer coisas que não fazia nos Estados Unidos.

LNET!:Que tipo de coisas?

SS: Não sei explicar, mas agora me sinto bem do meu coração. Eu me sinto diferente.

LNET!: Você não tem medo de se machucar em quadra, com boladas?

SS: Como líbero, eu sei todas as coisas que podem acontecer comigo. Estou pronta para jogar, para levar bola, me atirar. Posso fazer tudo.

LNET!: Sua mãe e sua irmã vieram ao Brasil para seguir o tratamento. Como foi a recepção das pessoas na volta aos Estados Unidos?

SS:A recepção na América foi muito boa. Para ser sincera, eu não lembro da minha mãe e da minha irmã quando elas estiveram no Brasil. Mas, nos Estados Unidos, pude rever minha família e aproveitá-la. Hoje, me sinto bem mais próxima da minha família.

LNET!: Você manteve a forma física?

SS: Sim, meu corpo está bem. Não perdi nada. Agora, é treinar.

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