Somália esquece trauma e dá lugar a sorrisos

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A alegria voltou a General Severiano após o susto. Somália, que na quarta-feira foi assaltado e ficou refém por mais de duas horas, começou a treinar nesta quinta-feira e foi o mesmo de sempre: brincalhão e cheio de sorrisos. Com a filosofia de que não adianta remoer o passado.
Ao chegar para a sala de imprensa, Somália não perdeu a oportunidade de brincar com o recém-chegado João Filipe, que usava um cordão de ouro: "cuidado se não vão levar o seu também". Depois, falou sério e admitiu que o trauma vai ficar, mas que não pode se abalar.
- Foi uma situação difícil, passei um susto. Fiquei muito nervoso, chorava e pensava na minha filha. Sabemos que é complicado e traumatiza, mas fico feliz porque muitas pessoas que gostam de mim ligaram e deram apoio. Agora tenho de me preocupar em retribuir jogando futebol. A página já está virada. Tenho que dizer que o que passei não foi fácil, mas fiquei tranquilo e a polícia está fazendo o seu papel. É hora de pensar no Botafogo - afirmou.
Até para falar do assunto que o deixou muito nervoso Somália não perde o bom humor. O volante brincou pelo fato de não ter sido reconhecido pelo ladrão.
- O ladrão não me reconheceu. Acho que é porque eu estava longe da mídia (risos). Até cheguei a falar com ele sobre isso. Mas ele só falou: "Po, legal." É uma situação que não desejo a ninguém.
Somália explicou que não ligou para Antônio Carlos enquanto estava com o ladrão:
- Foi um mal-entendido. Não liguei. O ladrão até seria bonzinho demais se me deixasse ligar. O bom é que na delegacia o Botafogo me deu todo o suporte.
Somália passou a noite de quarta-feira na concentração do Botafogo, na sede do clube. O volante disse que não estava com medo, mas que entrou em contato com o gerente de futebol, Anderson Barros, que achou melhor ele ficar em General Severiano para ter companhia e se distrair.
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