Somália se assume como ‘carregador de pianos’

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Enquanto o Botafogo lamenta tantas lesões, um trunfo deve ser reconhecido pelo técnico Joel Santana. Trata-se do polivalente Somália. No triunfo deste sábado sobre o Vitória, o jogador fez de tudo: começou no meio-campo, ajudou na armação e, com a saída de Marcelo Cordeiro no segundo tempo, foi mais uma fez improvisado na lateral-esquerda.
Longe de ser um tampão para os desfalques, o camisa 7 vem se mostrando uma das peças fudamentais para a equipe na heróica campanha neste Brasileiro.
- Costumo dizer que, dentro da equipe cada um tem sua função. Uns nasceram para carregar piano e outros para tocar. O professor me colocou para ficar na marcação e tentei usar minhas artimanhas, até para desconcentrar um pouco os adversários - comentou Somália, que, em duelo particular com Nino Paraíba, chamou a atenção pelos gestos provocativos ao ala da equipe baiana.
Na ocasião, enquanto o adversário avançava pelo flanco, o polivalente alvinegro respondia fazendo gesto negativo com as mãos.
- Já tinha feito outras vezes. Ali você cria uma certa rivalidade, porque o adversário vai querer ir para cima, tentar o drible. É uma rivalidade saudável que se cria durante a partida e me motiva cada vez mais - brincou.
De volta à zona de classificação para a Libertadores, o Glorioso tem agora a semana inteira de trabalho para o próximo confronto, contra o Atlético-MG, no Arena do Jacaré. O Botafogo está na sexta posição, com 48 pontos.
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