Sete meses depois, Rodrigo Mancha conseguiu homenagear filha

Sem aparecer muito, Rodrigo Mancha tem feito seu trabalho para agradar o técnico Joel Santana e se garantir entre os titulares do Botafogo. Com esse objetivo em andamento, o volante pôde aproveitar a folga de domingo com a família com o sentimento de outra missão, esta cumprida: a de poder homenagear a mulher Jéssica e a filha Angelina, de sete meses.

Cão de guarda das defesas, Rodrigo Mancha tem na contenção sua arma principal. Em função disso, os gols na carreira são poucos. Mesmo assim, o volante queria a tradicional comemoração de presente para a mulher grávida. Mas o desejo não saiu quando defendia Santos e Grêmio Prudente, e só pôde ser realizado agora, sete meses após o nascimento da filha, com a camisa do Botafogo.

– Quando minha esposa ficou grávida, queria fazer um gol e colocar a bola na barriga, mas infelizmente não deu. Agora, tive um pouco de sorte quando cabeceei, mas o que importa é que finalmente pude homenagear as duas. Estou buscando o meu espaço e esse gol ajudou a aumentar um pouco mais a expectativa – disse.

O gol não poderia aparecer em melhor hora. Quando chegou, o Rodrigo Mancha queria conquistar seu espaço, apesar da concorrência. Saiu atrás por não ter feito a pré-temporada com o elenco, mas trabalhou na esperança de uma chance. E, quando ela apareceu, a responsabilidade foi enorme.

– Joel teve confiança em mim logo na semifinal da Taça Guanabara para marcar Ronaldinho. Ele me pediu para manter o que tinha feito nos treinos. Treino com força para jogar com força – recordou.

Apesar da eliminação nos pênaltis, Rodrigo Mancha conseguiu segurar Ronaldinho e não saiu do time. A meta a partir de agora é se firmar cada vez mais entre os titulares do Botafogo. E gols? Para o volante, é melhor fazer outra promessa.

– Não dá para prometer gols. Vou fazer o máximo para o Botafogo não sofrê-los. Se conseguir, já ficarei satisfeito – completou.