Santos acaba com superintendências sem consultar o Conselho Deliberativo
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Apesar dos cargos de superintendente administrativo e de esportes fazerem parte do organograma do Santos, aprovado em 2011 pelo Conselho Deliberativo, o Comitê de Gestão do clube não pretende preenchê-los. Eles estão vagos desde as demissões de Henrique Schlithler, há quase um mês, e Felipe Faro, em junho passado.
A decisão gera controvérsias. Há quem diga que o Peixe estaria passando por cima ou driblando seu estatuto, já que a mudança não foi aprovada pelos conselheiros, mas a diretoria se defende.
– Os cargos não foram extintos, eles estão apenas vagos. Se um dia mudarmos de ideia, contratamos profissionais. Por enquanto, não vamos preenchê-los – argumenta o vice-presidente Odílio Rodrigues.
No entanto, Ricardo Campanario, presidente da Comissão do Estatuto do Peixe, não concorda.
– Caso oficializada, tal iniciativa deverá, sim, em momento oportuno, passar por avaliação da Comissão de Estatuto e do Conselho Deliberativo. Caso haja flagrante descumprimento estatutário, deve haver uma denúncia à mesa de membro ou órgão do próprio Conselho.
Odílio é quem vem exercendo algumas tarefas que antes cabiam aos superintendentes. Dirigente mais presente no dia a dia do clube, ele discute vendas e contratações, se reúne com gerentes de vários departamentos e representa o Comitê nas principais reuniões.
No futebol, as tarefas de Felipe Faro foram repassadas em sua maioria para André Zanotta, que era seu auxiliar até então.
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