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Romário critica o excesso de exigências para a Copa 2014

Dia 27/10/2015
22:20

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Insatisfeito com os rumos que a organização da Copa do Mundo 2014 tomou no Brasil, Romário usou o Maracanã para evidenciar seu descontentamento. Considerou que o Comitê Organizador Local (COL) tem feito exigências desnecessárias para a construção dos estádios, provocando a elevação dos custos e a descaracterização das instalações.

- Você não acha que o Maracanã vai ficar totalmente descaracterizado daqui a três anos? Descaracterizou o Maracanã, aquilo, ali, tem de mudar o nome. Porque não é mais Maracanã. Segundo a fifa, os estádios tem de ser arena. Então, aquela cobertura que eles vão derrubar, porque os engenheiros condenaram, para fazer uma cobertura moderna de lona, ainda vai gastar mais R$ 300 milhões, R$ 400 milhões. E vão tirar uma característica que é a marca do Maracanã, a sua cobertura – disse Romário.

O deputado ainda mostrou irritação com o que tem ouvido nas visitas às obras dos estádios. De acordo com Romário, os administradores das instalações têm revelado que o COL os obriga a fazer determinadas obras, sob o argumento de ser uma exigência da Fifa.

- Eles me falam que o COL manda fazer determinada coisa com a desculpa de a Fifa exigir. Mas, quando eles vão olhar no caderno de encargos da Fifa, diz: recomendo fortemente. E recomendar fortemente não é algo obrigatório. E isso tudo encarece a obra – salientou Romário.

Em suas visitas às obras dos estádios, já foi a instalações como o Mineirão, em Belo Horizonte, o Castelão, em Fortaleza, o Vivaldão, em Manaus, e à Arena da Baixada, em Curitiba, Romário confessou temer ainda mais pela organização da Copa 2014, por causa do que viu. Observou ter sempre visto algo no papel, que não corresponde à realidade.

- Nos mostram uma apresentação no Powerpoint (programa de computador) e a realidade é outra. A mobilidade urbana preocupa nos locais onde fui. A questão dos aeroportos. Por exemplo, em Manaus, segundo a apresentação feita, já teria hoje condições de receber a demanda da Copa. Mas isso é o que eles dizem. Se nós entrarmos no aeroporto, temos outra visão. O meu papel é falar o que estou vendo, não no Powerpoint, mas na realidade. É tudo historinha. E história conto para a minha filha – destacou Romário.

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