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Voltar após quase dois meses sem jogar, passar por três partidas no qualificatório, ficar 4h01 em quadra na primeira rodada e agora encarar Rafael Nadal, segundo colocado no ranking da ATP. Essa é a situação de Rogério Dutra da Silva, o Rogerinho, no Aberto dos Estados Unidos. Motivos para reclamar? Nada disso.
– Estou vivendo cada momento de uma vez. Jogar contra o Nadal é uma coroação. Para minha carreira, será marcante duelar com um fenômeno. Todos sonham jogar contra ele, (Novak) Djokovic, (Roger) Federer – disse o tenista ao LANCE!Net.
– Era para ser assim. Não estou chateado. É difícil falar (em vitória) contra o Nadal. Mas não podemos desistir. Será a primeira vez que vou enfrentá-lo. Vai ser um jogo muito duro. Não tenho nem o que falar dele. Estou mais preocupado em curtir o momento, levar a experiência para a minha carreira – completou.
Atual número 134 no ranking, Rogerinho vive um dos melhores momentos na carreira. E isso acontece bem depois de ele se recuperar de uma lesão no tornozelo esquerdo. Seu último torneio tinha sido o Challenger de Braunschweig (ALE), quando caiu logo na estreia, em partida no dia 1 de julho.
– Estou muito feliz. Não esperava tanto. Queria fazer bons jogos, ganhar ritmo novamente. Achei que voltaria fora de ritmo, ainda mais em um torneio de quadra rápida. Aprendi muito com a lesão. Estou mais relaxado, meu nível de tênis melhorou – avaliou o atleta.
Na temporada, o brasileiro já participou de dois Grand Slams. Foi eliminado na primeira rodada em Roland Garros e Wimbledon. Agora, quer atingir a inédita terceira rodada nos Estados Unidos.
Para isso, precisa fazer o que poucos tenistas conseguiram. Na carreira, Nadal perdeu só 23 vezes para adversários acima do top-100 – tem 125 derrotas na carreira. Desde que conquistou o primeiro Grand Slam, em 2005, caiu só seis vezes.
O duelo entre eles estava marcado para esta quinta-feira. Mas por conta da chuva de quarta em Nova York, a rodada foi atrasada e muitos jogos adiados.
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