‘Rei do impedimento’, Rafael Moura atribui falta de gols à parte física
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A fase atual, o próprio admite, não é como ele planejou e queria que estivesse. Mas Rafael Moura não se apressa em marcar pela primeira vez com a camisa do Internacional. Depois de sete jogos com a camisa colorada, o centroavante ainda não balançou as redes. Para completar, é quem mais ficou impedido do grupo do Inter. Para o jogador, a justificativa para o desempenho abaixo do que esperava está na falta de sequência logo em seu início no clube gaúcho.
A chance mais clara que teve desde que foi contratado pelo Inter aconteceu diante do Atlético-MG, nesta quarta-feira. Após cruzamento de Cassiano, o He-Man tentou deslocar Giovanni, que conseguiu defender com os pés a cabeçada. Depois de passar um período de três meses parado no Fluminense, fez apenas uma partida no time carioca antes de se transferir para Porto Alegre. Onde também teve uma lesão, no segundo jogo que substituía Leandro Damião. Para ele, determinante nas suas atuações recentes.
Nos sete jogos que disputou, teve apenas duas finalizações certas e oito erradas. Teve vitória pessoal em apenas uma oportunidade. Ainda sem ritmo adequado, esteve impedido 10 vezes, o maior número do grupo colorado na competição - Dagoberto tem 9 em 16 jogos e Leandro Damião tem 6 em 13 jogos. Por outro lado, tem três minutos de posse de bola, o que evidencia êxito na função de pivô pedida. Os números são da parceria LANCE!/FOOTSTATS. Chegou a ouvir algumas vaias da torcida colorada ao deixar o campo para dar lugar a Dagoberto.
- Joguei uma partida, todo mundo sabia que iam precisar de dois três jogos. E em seguida do segundo jogo machuquei. Não tive a sequência. Não foi como planejamos, mas futebol não é ciência exata. Mas cada vez mais me condicionando, as coisas tendem a melhorar - comentou o camisa 19 colorado.
Rafael será novamente titular do Inter neste sábado, às 18h30, diante do Atlético-GO. O centroavante diz estar abaixo dos 80% do seu condicionamento físico, em termos de ritmo e movimentação. Revelou até uma labririntite diagnosticada após a lesão muscular sofrida no Inter, que o deixou parado por 15 dias.
- É um ano atípico. Tive uma lesão muscular, recuperei em 15 dias e era para ser um mês de parada. Mas fiz o exame de sangue e tive labirintite. Aí não pude fazer nada mais 15 dias. Não podia fazer nenhuma movimentação. Quando entro em campo, não estou nem 80% da minha condição, mas tento ajudar. No momento que estiver bem todo mundo vai ver o Rafael é conhecido - explicou-se o centroavante.
Sem ansiedade, Rafael Moura garante estar fazendo o que Fernandão pede. É o jogador que faz o pivô no meio dos zagueiros, para que os meias e seu companheiro de ataque possa penetrar na área.
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