Pool da Copa América: Sem se intimidar, Rojo diz que prefere jogar em ambientes hostis
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Ao menos um jogador argentino já deixa claro que não se intimida com o clima de pressão criado pela torcida chilena nesta prévia de final da Copa América. Em entrevista ao diário "Olé", o lateral-esquerdo Rojo garante que gosta mais de jogar em um estádio cheio de torcedores hostis e fez uma comparação com o clássico entre Estudiantes e Gimnasia La Plata.
- Vai jogar no Bosque contra o Gimnasia. Te jogam de tudo... Eu gosto quando todo o estádio nos insulta. Com outros do time ocorre o mesmo. Não creio que Mascherano fique assustado se alguém lhe atirar uma pedra - diz, sem rodeios, o ex-lateral do Estudiantes.
A pressão dos chilenos é algo esperado por Rojo no Estádio Nacional, amplificada pela histórica rivalidade com os argentinos. No entanto, Rojo acredita que isso pode ser uma pressão incômoda sobre o próprio time da casa.
- Não sei se medo, porém pressão eles vão sentir. As pessoas te incentivam, porém se as coisas não vão bem seus próprios torcedores passam a jogar um pouco contra. É difícil isso na cabeça de um jogador. Do lado de fora, pela ansiedade, vão querer que desde os dois minutos já tenham feito dois ou três gols. Nós sofremos pressão igual quando jogamos a Copa América na Argentina - argumenta.
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Sobre a possibilidade de conquistar um título pela seleção, algo que a Argentina não consegue há 22 anos, Rojo tenta imaginar como será o desembarque em Buenos Aires.
- Às vezes penso sobre isso. Seria incrível chegar na Argentina, com todas as pessoas esperando. Me lembro quando fui campeão da Libertadores pelo Estudiantes. Demoramos oito horas para chegar a La Plata. Se chegamos a conquistar o título com a seleção, imagine... Não me lembro como foi pela última vez, porque eu tinha só três anos.
Após três temporadas no Estudiantes, Rojo se transferiu para o Spartak de Moscou em 2011. No ano seguinte o lateral-esquerdo já estava a caminho do Sporting e desde 2014 defende o Manchester United.
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