Polícia exige cadeiras em espaço da Geral na Arena do Grêmio

A avalanche está proibida. A tradicional onda da arquibancada após os gols do Grêmio, comandada pela torcida Geral, não poderá ocorrer na Arena, a ser inaugurada no dia 2 de dezembro. Conforme o comandante do policiamento da capital, coronel Alfeu Freitas, a comemoração não poderá acontecer no novo estádio tricolor e será impedida por gradis no confronto com o Hamburgo (ALE) e no Jogo da Pobreza, entre os amigos de Ronaldo e Zidane.

Por conta de uma inspeção técnica do Corpo de Bombeiros, o clube gaúcho e a construtora OAS terão de colocar cadeiras no setor reservado para a torcida em 60 dias. A ideia do clube era deixar o espaço aberto, sem cadeiras, para que os torcedores pudessem reproduzir os cânticos do Olímpico e a avalanche atrás de um dos gols.

- Nossa legislação prevê cadeiras em todo o estádio. Não há tempo para instalação de cadeiras para o dia 8 e para o Jogo da Pobreza, mas depois terá de ser colocado - disse Freitas.

Assim, uma estrutura metálica terá de ser instalada em cerca de dois degraus para impedir a correria escada abaixo no mesmo estilo do colocado em estádios argentinos, como a Bombonera.

Freitas explica que como os degraus foram construídos de forma diferente, com um sobredegrau para facilitar a descida dos gremistas, a situação traz risco. Assim, os Bombeiros vetaram a ausência de cadeiras no local, que comporta mais de dez mil pessoas.