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Odone, sobre proibição da avalanche: ‘É uma violência contra o futebol’

Campinho Chelsea 2008
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Dia 28/10/2015
05:18

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A indignação no Grêmio após a proibição da avalanche, tradicional comemoração da torcida Geral, para a Arena do Grêmio é grande. No início da tarde desta quarta-feira, durante a primeira visita de Fábio Koff, presidente eleito para o biênio 2013/2014, à Arena, Paulo Odone, o atual mandatário do clube gaúcho, deixou claro a sua insatisfação pela medida oficializada na última terça. Ele acredita que tal ação é uma "violência contra o futebol".

Odone garantiu que a avalanche já está mais do que incorporada ao Grêmio antes de defender que o torcedor tenha o direito e acompanhar um jogo em questão em pé, exatamente a liberdade proporcionada pelo espaço sem cadeiras na Arena.

- Hoje a marca da torcida do Grêmio é uma coreografia muito bonita. Não quer fazer a avalanche? Tudo bem. Então deixem os guris em pé, cantarem no estádio e incentivarem o time. Quero jogar contra o Boca Juniors (ARG) uma Libertadores aqui dentro (Arena) e quero que o torcedor possa gritar, cantar e pular o tempo inteiro. Não vou aprisionar isso em uma poltrona. Por isso que foi feito aquele espaço, que também democratiza. Nós temos camarotes, cadeiras golden, locais privilegiados, restaurantes... Mas tem espaço para a Geral - destacou Odone em entrevista à Rádio Gaúcha, antes de criticar a Fifa - que exige 100% de cadeiras em estádios - e a proibição da avalanche na Arena.

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- Sabemos que a regra para a Copa do Mundo é um interesse financeiro e econômico da Fifa, que pretende elevar os preços (dos ingressos) e quer um estádio todo com poltronas. Mas a única regra que existe é essa da Fifa. Não existe essa regra no Brasil. Não é verdade que tenha essa regra no Rio Grande do Sul ou Porto Alegre. Pelo contrário, nos cuidamos disso. Agora o Corpo de Bombeiros quer fazer essa regra. Eles precisam saber que estão praticando uma violência contra o futebol se fizerem isso - afirmou Odone.

A Arena será inaugurada no próximo dia 8, com o amistoso do Grêmio diante do Hamburgo, da Alemanha. Como não haverá tempo hábil para que cadeiras sejam instaladas no espaço antes destinado à avalanche, Grêmio e OAS, empreiteira responsável pela construção da Arena, terão de instalar anteparos que impeçam a correria dos torcedores. A medida também será utilizada no dia 19, para o Jogo contra a Pobreza.

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