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Modesto cita Guardiola para defender Marcelo e título do Brasileirão é meta

Dia 01/03/2016
04:03

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Modesto Roma Júnior não quer usar a palavra "veto" para definir o que ocorreu na reunião do Comitê de Gestão do Santos nesta sexta-feira, na Vila Belmiro, a respeito da situação do técnico Oswaldo de Oliveira. O treinador demitido do Palmeiras há três dias deixou um acordo alinhado com o presidente do clube para assumir o comando no lugar de Marcelo Fernandes, mas o encontro dos dirigentes serviu para decidir que Oswaldo não era o melhor nome e o técnico campeão paulista de 2015 seguiria no trabalho.

Pouco após a reunião, Modesto concedeu entrevista coletiva na Vila Belmiro e explicou as razões para não achar "veto" a palavra adequada para definir a decisão de não contratar Oswaldo de Oliveira. Além disso, o presidente fez uma análise positiva a respeito do treinador que segue no cargo mesmo com a sequência de seis jogos sem vencer.

- O Marcelo é um treinador campeão paulista, tem um time jogando por ele e ele pelo grupo, é um cara que tem feito um trabalho muito bom. O Marcelo tem alguma inexperiência por estar começando a carreira? Tem. Mas inexperiência é um defeito que se perde todo dia um pouquinho. Resolvemos apoiar o Marcelo nessa missão de levar o Santos a ser campeão brasileiro de 2015 - disse o presidente do clube atualmente na 15ª posição do torneio.

Segundo Modesto, nenhum outro treinador será sondado no intervalo até o dia 20, quando o Santos enfrenta o Corinthians pela oitava rodada do Brasileirão. Antes de Oswaldo, Guto Ferreira e Gilson Kleina foram considerados, mas não houve acerto. Um dos fatores apontados pelo mandatário do clube para manter Marcelo foi a "opinião pública"

- Claro que a opinião pública pesa. Vocês (jornalistas) são representantes dela, senão não estaria atendendo vocês. Não somos surdos à opinião pública, eu conversei com muita gente e todos falaram bem do trabalho do Marcelo. Temos que respeitar isso. Mas claro que ninguém é unanimidade. Nem o Oswaldo, o Pep Guardiola, ou o Lula - disse, citando o técnico que abriu mão, o comandante do Bayern de Munique (Alemanha) e o treinador mais vencedor da história do Santos.

- Não houve veto nenhum. O Oswaldo é um bom nome, mas nossa decisão não foi contra Oswaldo de Oliveira, foi opção por Marcelo Fernandes. Se fosse veto estaríamos procurando outra pessoa. Mas não tem plano B, C ou D, tem o plano M, de Marcelo Fernandes. Escolhemos ficar com ele, como poderíamos ter escolhido o José Francisco, o Antônio Joaquim, o Guto Ferreira, o Sérgio Guedes, o Seedorf, o Dunga, o Roberto Carlos, o Altamirro Carrilho, o Gilson Kleina, o Altemar Dutra - ironizou, citando nomes de técnicos e nomes de músicos para explicar sua decisão.

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