Mesmo pressionado, Bota tem campanha igual a de passado recente

- Matéria
- Mais Notícias
Mesmo na luta por posições de destaque no Brasileirão, o Botafogo tem convivido com protestos constantes da torcida, que pede a saída do técnico Oswaldo de Oliveira. A pressão externa é intensa, mas os números mostram que não há motivos para tanto. A campanha "ruim" de hoje já foi a "dos sonhos" nos últimos dois anos.
Atualmente, o Brasileiro está na 17ª rodada e o Glorioso se encontra na sexta posição, com 27 pontos e quatro triunfos em casa. Na mesma rodada, em 2010, o time tinha pontuação e vitórias em casa idênticas às atuais. O time do técnico Joel Santana era o quinto colocado e nunca foi tão contestado no geral, apesar de ter apostado em excesso nas jogadas aéreas como solução.
Em 2011, o Glorioso fez um ponto a mais do que no ano anterior quando chegou na 17ª rodada. Em quinto, mas com seis triunfos em casa, a massa acreditava até mesmo no título. Algo que passou longe no fim.
A fúria das arquibancadas usa como justificativa contra Oswaldo de Oliveira a falta de atacantes no elenco, principalmente por conta de o técnico não ter aproveitado Loco Abreu na montagem do time. Porém, o técnico minimiza as críticas.
– Eu não tenho nada a declarar. Na minha carreira, esse tipo de situação já aconteceu. Acho que não devemos perder tempo com isso, não – comentou o treinador em coletiva.
Apesar do discurso do treinador, as vaias têm mexido com os ânimos do time, tanto que após a vitória por 2 a 0 sobre o Sport, na quarta-feira, os jogadores saíram de campo andando ao lado do treinador, em atitude de resposta às críticas dos torcedores.
– É claro que ficamos chateados com uma coisa dessas (sobre vaias). Torcedor age com emoção, mas o Oswaldo é um grande profissional e dispensa comentários – disse o meia Andrezinho.
RETRIBUIÇÃO DE CARINHO
A saída de campo dos jogadores ao lado de Oswaldo de Oliveira teve Antônio Carlos como protagonista. O zagueiro fez questão de pedir aplausos da torcida para o treinador na descida para o vestiário e deixou o gramado abraçado com o comandante alvinegro, que gostou.
– Lá atrás, em um jogo no Carioca, fiz isso com o Antônio quando ele foi hostilizado. Foi uma retribuição por parte dele e eu gostei muito – disse Oswaldo de Oliveira.
- Matéria
- Mais Notícias















