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Mesmo com problemas na defesa, Dorival quer resgatar DNA ofensivo

Dia 01/03/2016
03:34

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Em sua apresentação como técnico do Santos na última sexta-feira, Dorival Júnior rejeitou qualquer tipo de comparação do time atual com aquele de sua primeira passagem, em 2010. Após a estreia neste sábado, porém, o treinador afirmou que certos elementos da equipe campeã paulista e da Copa do Brasil podem, sim, ser repetidos desta vez, apesar dos números fracos da defesa (21 gols sofridos em 13 partidas) e da necessidade de fugir das últimas posições da tabela do Brasileirão. Um desses elementos é o DNA ofensivo que é marca registrada do Peixe ao longo dos anos.

Na temporada de 2010, o Santos de Ganso, Neymar, Robinho e André marcou incríveis 75 gols em 24 jogos do Paulistão e mais 34 gols em 11 partidas da Copa do Brasil. Demitido em setembro, quando o Brasileirão ainda engatinhava, Dorival Júnior não teve tempo de concluir o trabalho que havia iniciado de maneira avassaladora e só retornou após cinco temporadas. Agora, após superar o Figueirense por 3 a 0 na Vila Belmiro, o comandante já pensa no resgate da ofensividade, mas avisa: isso depende de algumas coisas...

- Mesmo nas equipes em que tive dificuldades fizemos um número de gols considerável porque gosto de jogar dessa maneira. Posso perder jogos, mas gosto de ver minhas equipes jogando dessa forma, com padrão em busca do ataque. Vou buscar sempre isso. Como disse, em alguns momentos posso não alcançar o objetivo, mas minhas equipes sempre têm, por exemplo, meias fazendo papel de volante. Vou tentar reimplantar aquilo que considero ideal, que é o time jogando aberto, o futebol jogado. Isso vai depender, claro, de tempo, trabalho e assimilação daquilo que se faz necessário - afirmou o técnico estreante na Vila Belmiro.

Desde 2010, o Santos tem o costume de atuar no esquema tático 4-2-3-1, atualmente com Lucas Lima próximo de Gabigol e Geuvânio, que jogam abertos, e Ricardo Oliveira, enfiado como referência. Até agora foram 17 gols marcados no Brasileirão, números superiores a duas equipes do G4, como Fluminense e Corinthians. Por enquanto, Dorival não pensa em mudar o esquema ofensivo.

- A equipe já tem esse padrão e eu estaria errado se tentasse mexer nesse miolo da equipe que vem jogando assim ao longo dos anos. Em 2010 era só o André enfiado, todos se movimentando, e eu não seria maluco de mudar isso em um momento como agora. Claro que depende da resposta dos jogadores, porque se eu sentir daqui a pouco que não está funcionando, vou partir para a segunda opção, você tem que buscar alternativas - avalia Dorival Júnior.

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