Mascote do XV de Piracicaba gera polêmica na cidade

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Na tarde da última sexta-feira, a assessoria de imprensa do XV de Piracicaba em nota oficial, explicou que polêmica criada em torno do desenho que representa a mascote do clube, seria apenas um mal entendido.
Durante esta semana, houve um boato em Piracicaba que, durante entrevista, Edson Rontani Junior, filho de um dos desenhistas que criou o personagem Nhô Quim, que é a mascote do clube XV de Piracicaba, demonstrou insatisfação com o uso indivíduo da imagem.
Para Rontani Junior, filho do desenhista, o boato tomou uma proporção que não deveria e não tinha motivo para tal, já que o nome da sua família faz parte da história do clube Piracicabano, e garante que clube pode continuar usando o personagem.
- Conversei hoje com Luis Beltrame, presidente do XV e expliquei que nunca quis impedir o uso da imagem. Só me disse chateado com as empresas que utilizam sem consultar a nossa família. Mas em momento nenhum disse que entraria na justiça. É um orgulho para a nossa família participar da história do XV de Piracicaba. Nunca proibiria o Nhô Quim de ser a mascote do clube – disse Edson Rontani Junior.
Para o clube de Piracicaba, e outros clubes, o artigo 87 da Lei Pelé, dá o direito aos clubes usarem a mascote.
A denominação e os símbolos de entidade e administração do desporto ou prática desportiva, bem como o nome ou apelido desportivo do atleta profissional, são de propriedade exclusiva dos mesmos.
O personagem foi criado em 1949 pelo desenhista Nino Borges, depois que o time conquistou o acesso para a primeira divisão do Campeonato Paulista. O desenhista Nino Borges, do jornal, A Gazeta Esportiva, criou uma figura de um Caipira, com seu velho guarda chuva debaixo do braço e chapéu de palha na cabeça para combater com os outros 11 clubes daquela divisão.
O nome Nhô (Sinhô) Quim (Quinze), foi dado pelo jornalista Thomaz Mazzoni, que durante muito tempo foi redator chefe da Gazeta Esportiva. Ele costumava apelidar as mascotes dos clubes com, por exemplo, fez com o Mosqueteiro (Corinthians), Santo (São Paulo), Periquito (Palmeiras).
O desenhista Edson Rontani, na época, fazia caricatura de um personagem caipira chamado Jeca. Rontani entrou em contato com Nino Borges e pediu autorização para dar continuidade ao mascote alvinegro.
Em 1966, quando o XV de Piracicaba lutava para retornar a elite do futebol paulista, o personagem Jeca foi totalmente remodelado já com a aparência do desenho criado por Nino Borges.
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