Márcio Bittencourt responde críticas do presidente do Voltaço
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Quando um clube de futebol não consegue atingir o objetivo traçado pela diretoria, o principal alvo de crítica, como de praxe no futebol, é o técnico e o craque do time. No Volta Redonda não foi diferente.
Depois de uma pífia campanha no Estadual, onde o Voltaço brigou para não cair para a segunda divisão, o Presidente do clube, Rogério Loureiro não poupou as críticas. Em recente entrevista a um jornal da cidade de Volta Redonda, Loureiro disse que ficou decepcionado com o trabalho do ex-técnico Márcio Bittencourt, demitido na quarta rodada da Taça Guanabara, após somar apenas um ponto. Outro que foi criticado foi o meia Lopes, contratado com status de estrela, mas que não rendeu o esperado.
A reportagem do LANCENET ouviu o técnico Márcio Bittencourt e o meia Lopes para saber deles o que aconteceu com o Volta Redonda no Campeonato Carioca. Mesmo tendo um bom time, estrutura de primeira qualidade e privilegiado com uma pré-temporada fora da cidade - o Tricolor de Aço pouco venceu na competição.
O ex-técnico do time, Márcio Bittencourt, foi contratado no final de 2010. Ele ajudou a diretoria do clube a contratar alguns jogadores. No entanto, segundo ele, as coisas não aconteceram como o combinado, como por exemplo, o número de contratação.
- A princípio queríamos trazer 28 atletas e só conseguimos trazer 14. E uma equipe não se forma com somente 11 jogadores- revelou Bittencourt.
Lopes, também criticado pelo presidente do Volta Redonda, qualificou como inadequada o local em que foi feita à preparação (na cidade de Vassouras, antes do início do Estadual).
- Na época choveu muito, não tinha condição para trabalhar da melhor maneira. Tínhamos que ir ao sacrifício - disse o jogador.
Ainda segundo Lopes, a direção do Volta Redonda queria repetir o feito de 2005 (ano em que o Voltaço foi Campeão da Taça Guanabara e Vice Campeão do Carioca), por isso foi escolhida a cidade de Vassouras, mesmo local em que o time se preparou no passado.
- A direção do clube escolheu Vassouras querendo repetir a boa campanha de 2005, mas não é assim. Na época o clube tinha uma base montada. Esse ano, não. Montou um novo grupo que não teve tempo hábil para se entrosar - criticou Lopes.
Bate-Bola - Márcio Bittencourt, ex-técnico do Volta Redonda:
LANCENET - Em sua opinião, o problema do Volta Redonda estava no comando ou dentro de campo?
Márcio Bittencourt - Na diretoria, e na própria administração do clube. Nós a princípio queríamos trazer 28 atletas e só conseguimos trazer 14. E uma equipe não se forma com somente 11 jogadores.
L! - A preparação do Volta Redonda (em Vassouras) foi bem aproveitada pelo jogadores? Qual avaliação que você faz?
MB - Em relação a planejamento sim. O lugar não foi o que eu escolhi, mas foi imposto o lugar pelo Wilton Arbex (Diretor Administrativo) e o presidente. O lugar escolhido foi pelo preço e não visaram condição de trabalho para o atleta, pois não tínhamos recursos, era muito precário e o tempo não ajudou.
L! - A diretoria do clube pecou em algum momento na montagem do elenco?
MB – Sim. Pois eram necessários 28 jogadores.
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