Manchester United reduz média de idade e garotada mantém o pique
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Em ano de renovação de elenco e pontapé inicial de um novo ciclo, o Manchester United estreia na Liga dos Campeões nesta quarta-feira, contra o Benfica, às 15h45 (horário de Brasília), na Luz.
Enquanto o torcedor se acostuma a nomes como Cleverley, Evans e Welbeck, o clube vai aposentando os últimos resquícios da geração de 1996 e renovando e estoque de bons jogadores. Hoje, o veterano Giggs, o último dos moicanos da década gloriosa de 90, tem uma representação simbólica - está para o time, assim como a rainha para a Inglaterra.
Se o técnico Alex Ferguson comandou o time mais velho da Inglaterra durante o ano passado, nesta temporada os Diabos Vermelhos têm a segunda média mais baixa de idade, superada apenas pelo Arsenal (25 a 24). E foi, justamente, no massacre sobre os Gunners (8 a 2), pelo Campeonato Inglês, que os novos garotos de Manchester começaram a justificar a credibilidade da aposta.
Outro fator crucial na reconstrução do time é a postura do Manchester United em relação ao mercado: gastar pouco e ter olhar clínico na hora de buscar reforços. O clube nunca cometeu loucuras financeiras quando perdeu as principais referências.
O mexicano Chicharito, um dos principais nomes do elenco, foi descoberto no Chivas e comprado por R$ 17 milhões, preço bem abaixo dos cifras bilionárias dos grandes astros do futebol mundial.
A renovação também vai além dos limites de Old Trafford. Com a nova safra, o Manchester United abastece a seleção da Inglaterra, que conta com uma geração obsoleta, fracassada e sem grandes feitos - esperava-se muito mais de Tery,
Lampard e Gerrard.
Para ficar ainda mais forte nas competições do continente, o time conta com o "veterano" Rooney (25 anos) em ótima fase. Mais um indício de que os jogadores passam. Mas as conquistas não.
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