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Londrina: a Mônaco da Fórmula Truck

Campinho Vasco
imagem cameraCampinho Vasco
Dia 28/10/2015
05:18

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Se o Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1 é famoso pelo seu charme e suas curvas estreitas e lentas, a etapa de Londrina da Fórmula Truck pode ser considerada a Monte Carlo brasileira. Ao longo de seus 3145 metros de extensão, o circuito é recheado de desafios para os pilotos.

Com trechos bastante estreitos, chegando a ter partes com 12 metros de largura, a mesma medida do circuito de Monte Carlo, a pista tem a menor média de velocidade do calendário da competição.

Para se ter uma ideia, até a temporada de 2008 a largada não era realizada na mesma reta da linha de chegada, justamente por ser estreita demais para os caminhões ficarem lado a lado.

- Pode-se fazer essa comparação. o Caminhão é bem grande e as áreas de escape são bem pequenas. É uma pista difícil de ultrapassar. O final das duas retas são os pontos mais perigosos - analisou Felipe Giaffone, piloto da RMCompetições.

O tetracampeão Wellington Cirino, da ABF Mercedes-Benz, destacou as semelhanças entre os dois circuitos, mas elogiou o traçado.

- É um traçado muito bom, no qual conseguimos trabalhar bastante, porque exige muito da técnica dos pilotos. O muro é muito próximo da pista e o circuito é muito travado para o caminhão, que é grande. Por isso, fica uma corrida muito parecida com um traçado de rua para carros - disse.

Como na Fórmula Truck são permitidos dois tamanhos distintos de motores - 12 litros ou 9 litros - os caminhões maiores têm um pouco mais dificuldade nas curvas.

- Teoricamente a pista é para os motores menores, mas o Roberval Andrade está andando muito rápido com o de 12lts - apontou Giaffone.


COM A PALAVRA

Roberval Andrade - piloto do Corinthians

Londrina é uma pista técnica, que fornece esse atrativo de o piloto estar correndo risco o tempo todo, sem ter área de escape. Mas a etapa também se mostra atrativa pelo fato de os caminhões estarem passando o tempo todo na frente do público. A ultrapassagem aqui é quase nenhuma, mas é lógico que, quando você insiste, encontra um espaço. Dependendo de como se posicionar, dá para armar a manobra e passar.

O mergulho da reta oposta é o ponto mais perigoso, porque chega a 200km/h e uma quebra de motor ou um escapamento de óleo pode te levar para fora do autódromo. O traçado é bem elaborado e todas as equipes treinam aqui porque, andando bem aqui, anda bem em qualquer lugar.

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