Justiça intervém e adia mais uma vez eleições do Vasco

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Mais uma vez, a Justiça interveio nas eleições para presidência do Vasco e, a princípio, o pleito não será realizado na próxima terça-feira, como foi marcado pela Assembleia Geral. A juíza Ione Pernes, da 37a Vara Cível, considerou que o clube agiu de má-fé ao manter a data do pleito sem esperar o veredicto sobre a lista dos sócios aptos a votar e, por isso, adiou a escolha do presidente vascaíno.
Como o Vasco não havia entregue a lista de sócios aptos até um mês antes do pleito, a Justiça determinou, no dia 20, que o clube teria de apresentar em cartório esta relação. Caso isso não fosse feito, as eleições vascaínas seriam adiadas a cada dia de atraso. A diretoria conseguiu cumprir a ordem, mas não esperou a análise final da juíza para divulgar a data da votação.
No entanto, a primeira determinação da Justiça afirmava que a data do novo pleito seria marcada após a análise dos autos apresentados pelo Vasco. Como a data da eleição foi mantida pela Assembleia Geral, a juíza Ione Pernes decidiu que a votação não seria mais realizada na próxima terça, alegando que o Vasco agiu de má-fé em seguir com o cronograma inicial sem esperar o veredicto final.
A expectativa é a de que o departamento jurídico do clube entre com uma liminar para tentar cancelar esta determinação e manter a data marcada anteriormente. A diretoria corre contra o tempo.
- Fiquei sabendo desta decisão pela imprensa. Vou repassar o caso para o meu departamento jurídico e vamos aguardar os próximos desdobramentos. Ações como esta, infelizmente, já eram esperadas, mas acredito que até terça-feira haverá mudanças e o pleito será realizado na data - afirmou o presidente da Assembleia Geral do Vasco, Olavo Monteiro de Carvalho.
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