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Em jogo para cardíacos, Joinville estraga festa do Pinheiros

Richarlyson (Crédito: Gil Leonardi)
imagem cameraRicharlyson (Crédito: Gil Leonardi)
Dia 28/10/2015
03:24

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Em noite de recorde de Marquinhos, quem fez a festa em São Paulo foi o Joinville. Em um jogo para lá de dramático, decidio apenas na última bola da prorrogação, a equipe catarinense venceu por 105 a 103 e forçou a quarta partida da série de quartas de final do NBB.

Na sexta-feira, as equipes voltam a se enfrentar em Joinville, com o Pinheiros liderando a série em melhor de cinco por 2 a 1.

Com os 43 pontos anotados, Marquinhos se tornou o recordista de pontos em um jogo de playoff, superando Marcelinho machado. Em 28 de maio de 2010, na decisão contra Brasília, o ala do Flamengo havia marcado 41 pontos.

A marca veio em uma partida para cardíacos, que teve inúmeras trocas no placar, tempo extra e arremesso errado no estouro do cronômetro.

O jogo desta quarta-feira apresentou um panorama muito difernte do visto na terça-feira. O Joinville entrou com muito mais vontade e o Pinheiros parecia disperso e preguiçoso.

O time catarinense conseguiu corrigir o problema apresentado no segundo jogo da série e praticamente neutralizou as ações ofensivas do Pinheiros no garrafão. Juntos, os pivôs Morro, Olivinha, Josuel e Bruno Fiorotto marcaram apenas seis pontos no primeiro tempo.

Os primeiros minutos da partida foram os únicos em que houve um pouco de equilíbrio. A partir da metade final do quarto inicial, entretanto, o Joinville começou a encaixar seu jogo e abrir uma vantagem, contando com quatro arremessos certeiros de três. Tanto que fechou o período vencendo por 19 a 9.

No segundo quarto, a tônica seguiu a mesma. O pinheiros não achava uma maneira para penetrar na forte defesa armada por Alberto Bial. A solução foi tentar chutes de longe, mas as bolas teimavam em rodar e sair.

O Joinville aproveitou a instabilidade do rival e conseguiu colocar 17 de vantagem. para não deixar a situação sair de controle, o ala Marquinhos resolveu chamar a responsabilidade e teve bastante sucesso. Ele engrenou uma sequência de onze pontos e o placar que era de 39 a 25 para os catarinenses ficou em 41 a 33.

Nos últimos minutos, porém, a equipe retomou o controle e foi para os vestiários com 15 de vantagem: 50 a 35.

No início do terceiro quarto, o Joinville chegou a colocar 17 pontos de vantagem, mas parou. A partir daí a vantagem despencou. Tudo passou a dar certo para o Pinheiros e as bolas de três começaram a cair. Uma delas do argentino Figueroa deixou a dianteira catarinense em só dois pontos: 59 a 57.

A partir daí a troca da liderança foi constante. No período o Pinheiros superou o rival por 36 a 23.

No último quarto Joinville tentou desgarrar um pouco no início, mas o time paulista foi valente e seguiu na luta, amparado na atuação fantástica de Marquinhos. Perto do fim, a dramaticidade tomou conta do ginásio.

Com 87 a 87 no placar e 12s3 para o fim, Gruber partiu para cesta e, além de conseguir os dois pontos, sofreu uma falta e converteu o lance livre. O Pinheiros não se deu por vencido e no ataque seguinte Shamell recebeu a falta. Ele desperdiçou o primeiro lance livre e converteu o segundo.

Com 8s3 para o fim, o Joinville partiu para reposição, mas Gruber jogou a bola na canela de Paulinho e a posse ficou com o Pinheiros. Marquinhos recebeu a bola, partiu para cesta e tomou a falta. Com 100% de aproveitamento nos lanceslivres até o momento, ele não titubeou. Converteu os dois, mas ainda restavam cerca de quatro segundos. O Joinville não teve sucesso no ataque e o jogo foi para o tempo extra.

Na prorrogação mais drama e reviravoltas no marcador. Tudo ficou para os segundos finais. A menos de 15 segundos para o fim e com o placar em 103 a 103, os catarinenes tinha a bola. Alberto Bial resolveu deixar Manteguinha decidir. E o armador, autor de 21 pontos, não titubeou. Partiu para cesta e converteu a 2s3 do fim.

João Marcelo Leite parou o jogo, armou a jogada para André concluir. No estouro do cronômetro, André arremessou, a bola bateu no aro e a vitória foi catarinense.

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