Inter confia em jogo igual com o Flu em 'nova Liberta'

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O discurso nos corredores do Beira-Rio e da concentração colorada eram de que a intenção era evitar o confronto com brasileiros, com argentinos ou viagens longas. Pois a pior campanha da fase de grupos da Libertadores garantiu o que o Inter como um todo não queria: um confronto tupiniquim. O adversário das oitavas de final será o Fluminense. Mesmo com a diferença de campanhas, o consenso é de que um novo campeonato inicia a partir da próxima quarta-feira.
Inevitável, o respeito pelos cariocas existe. Mas a opinião de dirigentes, técnico e jogadores é que o sentimento é mútuo, principalmente pela passagem de Abel Braga pelo Beira-Rio. Muito, também, porque o mata-mata abre um novo tipo de competição.
– O Fluminense tem a melhor campanha e tem que ser respeitado. Mas o Inter tem o seu valor. A última campanha deu a classificação. Agora inicia um campeonato novo. Vi muitos que chegaram em primeiro ficarem pelo meio do caminho, como quem fez também uma campanha regular e ficou. Temos que render mais – avaliou Dorival Júnior.
– Serão dois jogos que não tem favorito. Não pode se apontar, mesmo que eles sejam uma grande equipe e tenham essa situação de melhor campanha. Zera tudo – classificou o presidente do Inter, Giovanni Luigi.
Inter leva a pior e perde para o Juan Aurich (PER)
Abel Braga, assim como Rafael Sobis e Edinho, é figura importante na história recente dos gaúchos. Do atual grupo vermelho, o técnico do Flu trabalhou com Bolívar, Índio, Tinga, Guiñazu e Renan. Na opinião do capitão colorado, isso é algo que pode deixar o treinador em alerta para o confronto.
–Abel conhece o grupo. Sabe das qualidades e virtudes que existem aqui. E sabe que desse lado tem gente vitoriosa. Ele é um grande amigo, trabalhou conosco. Eles foram merecedores da campanha, vamos respeitá-los. Mas é uma competição à parte a partir de agora. E temos a vantagem de iniciar com o nosso torcedor – confiou Bolívar.
O discurso de que o jogo é parelho continuou nos vestiários do Estádio Elías Aguirre, em Chiclayo. O presidente Giovanni Luigi afirmou que sua equipe tem "condições de jogar de igual para igual". Dorival Júnior voltou a garantir que o Inter entra "forte" em um "novo momento" da Libertadores.
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