Um homem de fé

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Vander Carioca é um veterano de Seleção Brasileira de futsal. Aos 34 anos, porém, ele não esconde a alegria em poder vestir novamente a Amarelinha. E nem as suas crenças religiosas. O jogador foi convocado para substituir o lesionado André no Grand Prix, em Anápolis (GO), em 12 de outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida, de quem é devoto. E dois dias depois da morte do tio, o sambista e compositor Alcino Correia, o Ratinho, de 62 anos. O músico morreu após sofrer um acidente vascular cerebral.
- Estive com meu tio uma semana antes e ele estava bem. Do nada passou mal, foi internado no sábado (9) e morreu no domingo (10). Foi um momento de tristeza e, dois dias depois, fui convocado. Mas a vida é assim. Temos de passar por coisas que não queremos. Porém Deus sabe o que faz - afirmou Vander, frisando que a morte de Alcino foi uma perda grande para a família e para a música brasileira.
Após o momento de tristeza pela perda do tio, veio a convocação para a Seleção, algo que não acontecia desde outubro de 2009, quando disputou uma série de amistosos. Vander afirma que nunca perdeu a fé de que voltaria a vestir a Amarelinha. E seu desejo se tornou realidade no dia de sua santa protetora.
- Confesso que, mesmo depois de não estar na lista, alguma coisa dizia que eu jogaria o Grand Prix. Fico até arrepiado só de lembrar o dia em que fui convocado. Acordei de manhã, fui na igreja rezar e, quando recebi a notícia, fiquei muito feliz - disse o pivô da Seleção.
Vice-campeão mundial em 2000 e terceiro colocado em 2004, Vander agora quer realizar um sonho: ser campeão do Mundial de 2012, na Tailândia. Com toda essa fé, fica difícil duvidar do jogador.
*O repórter viaja a convite da CBFS.
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