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Heróis de 2003 dão dicas ao time atual do Botafogo e relembram histórias

Dia 01/03/2016
04:00

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O Botafogo tem ótima campanha nesta Série B, com seis vitórias e apenas um empate em sete jogos. Os bons números do líder invicto abriram os olhos dos adversários, que devem jogar cada vez mais fechados contra o Glorioso. Pensando nisso, o LANCE! ouviu alguns jogadores da equipe alvinegra que disputaram a Segundona de 2003. Os atletas que conquistaram o acesso à elite fizeram vários elogios ao time atual e deram dicas preciosas para que o Glorioso continue no caminho certo.


– O Botafogo está no caminho certo. Espero que o time também esteja preparado para as dificuldades que vão surgir. A Série B fica mais difícil do meio para o final. Alguns times vão brigar pelo título. A dica que eu dou é ficar com a cabeça concentrada no campo e não se deixar levar pelos problemas que podem surgir fora de dele. É preciso esquecer o extracampo – comentou o volante Túlio Guerreiro.


O goleiro Max lembra com carinho do ano de 2003 e acredita que a concentração e também o bom ambiente são fatores fundamentais para o time conquistar o acesso.


– Disputei a Série B pelo Botafogo e também pelo Vila Nova-GO. Se o grupo estiver concentrado e fechado, os resultados vêm. Enfrentamos muitas dificuldades em 2003, como salários atrasados, falta de luz e outros problemas. O espírito de união é fundamental para o sucesso. Este grupo atual também parece bem fechado – comentou.


Amanhã, o Botafogo recebe o Boa, pela nona rodada da Série B. Para atingir o objetivo de voltar à elite, nada melhor do que ouvir quem já passou por esta experiência. O time de 2003 não teve início tão bom como o atual, mas fez o que se esperava: voltou à Primeira Divisão. O time de René Simões luta pelo acesso e também pelo título.


Túlio Guerreiro deu dicas para o atual time do Botafogo

DIFICULDADES EM 2003: Goleiro pediu dinheiro emprestado a zagueiro

O goleiro Max destacou que o Botafogo de 2003 superou várias dificuldades para retornar à elite do Brasileiro. O time alvinegro sofreu com salários atrasados e, por causa disso, o defensor teve de pedir dinheiro emprestado ao ex-zagueiro Sandro.

– Brincamos até hoje com esta situação e rimos muito. Num dia, eu cheguei e pedi R$ 50 para o Sandro, porque estava difícil. Ele disse que já estava no cheque especial, mas me emprestou o dinheiro. Na época foi complicado, mas hoje é engraçado. Superamos dificuldades com bom-humor. Isso ajudou muito – contou.

O elenco atual está com os salários em dia. Porém, o atacante Henrique e o volante Marcelo Mattos não receberam integralmente neste mês.

Em 2003, Max era o titular da meta alvinegra, e Jefferson ficava no banco. O hoje ídolo da torcida e goleiro da Seleção chegou ao Glorioso após empréstimo do Cruzeiro e tinha tudo para ser o titular, mas não foi o que aconteceu. Max diz que mantém amizade com o Paredão até hoje.

– Conversando com jogadores que atuaram no clube, lembramos que ajudamos a formar o goleiro da Seleção. É um grande amigo – disse.

BATE-BOLA COM TÚLIO GUERREIRO:

LANCE!: Na sua opinião, qual time é melhor: o atual ou o de 2003?

TÚLIO GUERREIRO: É difícil fazer este tipo de comparação porque há muitas diferenças. Uma delas é no modelo do campeonato. O de 2003 era mais complicado. Felizmente, nós tínhamos jogadores experientes que ajudaram muito em momentos de dificuldade. Eles foram fundamentais para resolver problemas daquela época.

LANCE!: Acha que a diretoria agiu certo ao tentar a rescisão de contrato com o volante Marcelo Mattos?

TÚLIO GUERREIRO: Só quem está administrando sabe o que pode fazer. Acho que foi uma atividade correta do presidente. Isso foi pensado para evitar problemas na frente. Os salários precisam ficar em dia. O time sentirá a falta do Marcelo Mattos, mas é justo o presidente dizer que não dá para pagar.

LANCE!: Identifica alguma coisa similar neste time com aquele de 2003?

TÚLIO GUERREIRO: Ambas equipes entraram desacreditadas. É certo que as dificuldades vão aumentar, e o time terá de tomar a iniciativa nas partidas.

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