L. Guerreiro se rende à Pampulha mas de olho no Rio
- Matéria
- Mais Notícias
Convidado pelo LANCENET!, Leandro Guerreiro conheceu um dos pontos turísticos de Belo Horizonte, a igreja da Pampulha, antes de viajar para o Rio de Janeiro. Da orla da lagoa, a vista para o Mineirão também chama a atenção. Mas, o estádio que ele já conhece muito bem é outro, o Engenhão, palco do duelo contra o Fluminense, neste sábado, às 18h30.
O volante celeste é um dos três jogadores que mais atuaram no Engenhão. Com 78 partidas, ele só perde para o lateral-direito Alessandro, com 96, e o meia Lucio Flávio, com 81.
A intimidade com o mais novo estádio do Rio de Janeiro vem desde a sua inauguração, em 2007. Leandro Guerreiro era um dos jogadores em campo e saiu vencedor em um duelo com a camisa do Botafogo. O adversário era justamente o mesmo de hoje, o Fluminense. De virada, o Alvinegro conquistou um 2 a 1.
Em campo, o defensor, que agora atua pela Raposa, deverá estar bem à vontade, dando força na marcação para que os homens de frente brilhem com gols. Se, do Engenhão, ele já conhece cada centímetro, de Belo Horizonte já não é o mesmo.
Na igreja da Pampulha, Leandro Guerreiro revelou que adora mesmo é ficar em casa. Para a sua esposa e a sua filha, de sete anos, conseguirem um passeio na capital mineira, é uma batalha.
- Eu sou um cara mais pacato e caseiro. Até, devido a nossa profissão, passamos muito tempo longe de casa e da família. Nos momento de folga, até discuto com a esposa, porque ela quer passear e eu quero ficar em casa. Precisamos conversar para chegar a um acordo. Mas acabamos ficando em casa, porque é um momento de curtir a família. Esta é a primeira vez que conheço um ponto turístico de Belo Horizonte – confessa o volante ao LNET!.
Contudo, Leandro Guerreiro também se rende à beleza belo-horizontina. Encantado com a igreja projetada por Oscar Niemayer, fundada em 1943 e batizada de São Francisco de Assis, ele prometeu voltar com a família. A esposa do jogador e a sua filha já podem cobrá-lo do compromisso:
- Quem chama mais para visitar é a minha filha. Ela está com sete anos, naquela fase de curiosidade. Ela quer conhecer tudo e adora museu, parques, como o das Mangabeiras, que ela já foi. Ela quer muito vir na igrejinha, na lagoa. Os amigos da escola sempre comentam sobre esses lugares. Então, quando chega em casa, sempre pede para o pai ou a mãe para passear. O pai está difícil, porque é duro de sair de casa. Mas, com certeza, vou trazê-la também, porque a família está sempre em primeiro lugar.
De olho no Mineirão
O Engenhão é um estádio marcado na carreira de Leandro Guerreiro. Mas, o objetivo agora é cravar o seu nome também em outro grande palco do futebol nacional, o Mineirão.
Depois de jogar a inauguração do Engenhão, em 2007, Guerreiro quer também participar da reinauguração do Mineirão, que deve ter a sua reforma concluída no fim de 2012.
- Pretendo estar no Cruzeiro aqui. Estou com 32 anos e pretendo alongar pelo maior tempo possível a minha carreira, Hoje, nem penso em parar. Enquanto tiver um contrato bom em um clube como o Cruzeiro, pretendo continuar jogando. Então, acredito que estarei aqui na reabertura do Mineirão – afirma o jogador.
Quando assinou com o clube celeste, no início do ano, Leandro Guerreiro refletiu sobre a falta que o Gigante da Pampulha faz:
- O Mineirão é uma grande perda que o Cruzeiro tem. Mas, com certeza, acho que é para melhorar para os jogadores, o público. Então, acho que isso vale a pena. Mas, quando cheguei para acertar com o Cruzeiro, pensei que seria difícil não jogar no Mineirão. Mas estamos bem adaptados à Arena do Jacaré também. O importante é conquistar a torcida, a diretoria e fazer uma grande história de títulos no clube.
Bate-bola: Leandro Guerreiro ao LNET!
LNET!: Como você encara esse retorno ao Engenhão, agora pelo Cruzeiro?
LG: É muito bom para a minha carreira. Sabia que estava entre os primeiros que mais jogaram no estádio, com o Alessandro e o Lúcio Flávio. Até porque jogamos também a inauguração, que foi também contra o Fluminense. Saímos perdendo e conseguimos virar. Acredito que o Alessandro, por ter ficado no Botafogo, deve ter mais jogos. O importante é que conheço bem a casa. Até o ano passado, era a minha segunda casa, aonde jogava todos os jogos pelo Botafogo. Mas agora espero fazer história também no Cruzeiro.
LNET!: A inauguração com vitória contra o Fluminense é um bom presságio para o jogo deste sábado?
LG: Tomara que sim. A inauguração do Engenhão sempre vai ficar na memória porque foi uma partida importante para o torcedor carioca. Agora espero também, na minha estreia no Engenhão com a camisa do Cruzeiro, que consigamos também uma grande vitória, para arrancar na competição.
LNET!: Qual foi a partida mais marcante para você no estádio?
LG: Teve um empate que tivemos contra o Grêmio, de extrema importância. Fiz o gol do empate, de fora da área. A bola pegou no adversário e entrou no ângulo. Foi um resultado que nos ajudou muito durante o Brasileirão, porque não vivíamos um grande momento e, esse pontinho a mais, foi muito importante para o Botafogo não cair. É um jogo que fica na memória pelo empate e pelo gol que marquei. Foi em 2009.
Inauguração do Engenhão
BOTAFOGO 2 x 1 FLUMINENSE
Data-Hora: 30/06/2007 – 18h10min (de Brasília)
Competição: Campeonato Brasileiro
Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR)
Renda e público: R$ 600.000,00 / 40.000 pagantes / 43.810 presentes
Cartões amarelos: Renato Silva, Luciano Almeida e Lucio Flavio (BOT); Arouca, Carlinhos e Carlos Alberto (FLU)
Cartões vermelhos: Joílson 38'/2ºT (BOT) e Cícero 29'/2ºT (FLU)
Gols: Alex Dias 27'/1ºT (0-1) e Dodô 6'/2ºT (1-1) e 33'/2ºT (2-1)
BOTAFOGO: Julio César, Joílson, Alex, Juninho e Luciano Almeida (Renato Silva); Leandro Guerreiro, Túlio (Diguinho), Lucio Flavio e Ricardinho (André Lima); Zé Roberto e Dodô - Técnico: Cuca.
FLUMINENSE: Fernando Henrique, Carlinhos, Thiago Silva, Roger e Júnior César; Romeu, Arouca (Cícero), Maurício e Carlos Alberto; Alex Dias (Rodrigo Tiuí) e Adriano Magrão (Somália) - Técnico: Renato Gaúcho.
Jogadores que mais atuaram no Engenhão
Alessandro: 96 jogos
Lucio Flávio: 81 jogos
Leandro Guerreiro: 78 jogos
- Matéria
- Mais Notícias