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Gremista retribui ‘presente’ e faltará festa da neta para inaguração da Arena

Arena do Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)
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Dia 27/10/2015
22:06

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A data se aproxima. Com apenas mais um jogo no Estádio Olímpico, o Grêmio vai inaugurar a Arena neste sábado, dia 8 de dezembro. E os torcedores já não conseguem conter a expectativa. Depois de ser agraciado com um presente ao fazer uma brincadeira, o sócio Alberto Bredlau, 63 anos, já apontou qual será a sua ‘loucura’: irá faltar ao aniversário da neta querida.

O raciocínio é típico dos torcedores mais fanáticos: com muito tempo de vida pela frente, acompanhará diversas datas festivas com a neta. Mas primeiro jogo na nova casa gremista só tem um.

- Vou matar o aniversário da minha neta. Não estou indo tanto pelo jogo. Vai ser a parte que menos chama atenção. O que importa é ver um espetáculo, poder chegar e dizer que estive na inauguração. Aquele orgulho. Meus sobrinhos querem vir do Paraná – comentou Bredlau ao LANCE!Net.

Do Olímpico, guarda as recordações vivas do título da Libertadores. Estava a poucos metros de Renato Gaúcho, quando o atacante cruzou bola na área e César completou para marcar o gol do título. Depois, viu das sociais a taça brasileira ser conquistada, em 1996. Participou ativamente da remodelação do Olímpico, quando o anel superior foi construído e passou a ser chamado de Monumental. Doou uma quantia, que considera irrisória e nem lembra mais.

- Sou torcedor do Olímpico desde 70, participei da campanha do tijolo. Fui convidado para um jantar. Na época não entendi o que era exatamente. Fui até pego de surpresa. O valor foi baixo – disse.

Bredlau, dono de uma pequena imobiliária em Cachoeirinha, é associado gremista há 26 anos. Há cerca de duas semanas, foi o primeiro a tirar o ingresso para a partida de inauguração do estádio, diante do Hamburgo. Chegou depois das 9h, acompanhado de sua filha, Ana Cristina Bredlau, 27 anos. Ao brincar com as atendentes sobre os lugares e se poderia vê-los, foi surpreendido: entraria na Arena e sentaria exatamente na sua cadeira, como um presente por ter sido o primeiro.


Estava se guardando para o dia 8, mas não resistiu. Entrou e se impressionou com as dimensões da nova casa. Corredores largos, rampas com vasto espaço. Comparou com o “obsoleto” Olímpico e não entende como a atual moradia já conseguiu suportar até 100 mil pessoas.

- Vai ficar uma lacuna. Sinceramente, as grandes vitórias, as conquistas que vieram ali. Deixa saudade. Mas também tem que acompanhar a evolução – comentou.

Para matar a saudade do Olímpico, o próprio dá a receita: vai comprar a maquete de miniatura do estádio e deixá-la em um lugar destacado nas prateleiras de sua casa. Os torcedores que ainda não trocaram os comprovantes pelo ingresso para a partida podem o fazer até sexta-feira, na bilheteria da Arena e também no Olímpico.

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