Gol olímpico é o primeiro na carreira de Marcos Assunção
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Há três semanas, o atacante Geraldo do Ceará desabafou:
- Os jogadores do Palmeiras caem para o Marcos Assunção bater a falta. O Palmeiras só ganha assim.
No Dérbi paulista, foi a vez do goleiro Júlio César admitir que até sonhara com as cobranças do palmeirense, e que também as havia estudado bastante para o clássico.
Quando todas as equipes parecem "manjar" a conhecida arma palmeirense, eis que o volante de 34 anos apresenta uma novidade em seu arsenal: o gol olímpico, e pela primeira vez na carreira, segundo ele mesmo admitiu.
Veja os gols da vitória do Palmeiras sobre o Galo
Na noite desta quarta-feira, na partida contra o Atlético-MG pelas quartas da Sul-Americana no Pacaembu, o Palmeiras já não tinha mais Valdivia, que saiu machucado aos 15 minutos, e precisava de um "herói". Foi o gol olímpico, aos 26 da primeira etapa, o primeiro da carreira do volante, que abriu o placar e deu força ao alviverde rumo às semifinais da competição, quando o Verdão enfrentará o vencedor de Goiás e Avaí.
- Sou o homem da bola parada do Palmeiras, tenho que fazer de tudo pra anotar o gol quando tiver a chance, ou colocar na cabeça dos companheiros para eles marcarem - afirmou Assunção.
Para ele, houve sim a intenção de bater o escanteio fechado, mas não esperava o gol olímpico:
- No escanteio anterior a esse, bati muito fechado, o Renan Ribeiro saiu mal e o Danilo não aproveitou. Se eu batesse aberto, ia ser muito fácil para ele tirar. Por isso, tive de bater mais fechado ainda, por cima do primeiro homem, e aí tive a felicidade de fazer o gol - explicou.
Assunção já marcou seis vezes no Brasileirão, sendo cinco os gols de falta. Na Sul-Americana, são mais três tentos (dois de falta - contra Vitória e Sucre - e agora o olímpico contra o Galo).
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