Gilvan contesta cláusula de acordo entre Galo e BWA

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O presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, finalmente se pronunciou sobre a reunião - armada para analisar as cláusulas do contrato firmado entre Atlético-MG e BWA -, que aconteceu na tarde desta terça-feira, na sede do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Para o mandatário, a cláusula, que fere os direitos do clube, é a que não permite a Raposa mandar uma partida contra o Galo no Independência.
- Na verdade, ninguém pode proibir um clube de mandar um jogo no estádio, porque ele foi construído com dinheiro público. Então, esta cláusula terá de ser alterada, porque o Atlético-MG queria impedir isso - contou o mandatário celeste ao LANCENET!.
Gilvan explicou outro fato que interessa aos torcedores cruzeirenses: como será o acordo firmado entre o consórcio, que administrará o Independência, e a Raposa.
- Muito antes de esse contrato entre Atlético-MG e BWA vir à tona, nós conversamos com a BWA e ficou acordado que o Cruzeiro ficaria com 100% da renda dos jogos. Isso é o que importa para o clube. Quanto à exploração comercial, os lucros de bares, restaurantes e estacionamento, isso não interessa ao Cruzeiro - revelou Gilvan, que ainda garantiu que o clube deve finalizar o contrato com a empresa nos próximos dias.
No encontro, compareceram representantes da Advocacia-Geral do Estado, da Secretaria de Estado Extraordinária da Copa (Secopa) e dirigentes de Atlético-MG, Cruzeiro e América-MG. Ficou decidido que será necessário modificar algumas cláusulas do contrato.
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