Fluminense registra recorde de renda de bilheteria no ano com o Fla-Flu

Apesar da derrota para o Flamengo, o clássico deste domingo no Maracanã teve algo de positivo para o Fluminense: a renda proveniente da venda de ingressos. O clube registrou a maior receita de bilheteria no ano, com R$ 1.793.425,00, para um público de 29.538 pagantes e 38.715 presentes. A projeção é de que pelo menos R$ 986.383,75 cheguem "limpos" aos cofres tricolores.

O valor atingido é maior do que os R$ 1.554.510,00 alcançados no jogo contra o Vasco, também pelo Campeonato Brasileiro. Naquela ocasião, o número de espectadores foi até maior, com 34.634 pagantes e 46.860 presentes. Na outra partida que o Flu fez no estádio, diante do Cruzeiro, as marcas foram bem menores: apenas R$ 397.505,00, por meio de 13.882 pagantes e 18.042 presentes. O próximo compromisso pela competição será na quarta-feira, contra o Corinthians, no mesmo estádio. Mas a perspectiva é de público menor.

De acordo com as informações dos boletins financeiros da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj), o Fluminense embolsou aproximadamente 55% da quantia gerada pela bilheteria no clássico com o Vasco. A receita bruta foi de R$ 1.554.510,00, mas descontadas as despesas, de R$ 216.754,22, os consignatários e a parcela do Consórcio Maracanã S.A, o clube teve um saldo final de R$ 857.293,41. Já o grupo que administra o estádio ficou com R$ 291.484,33.

Esse novo bom momento do Fluminense com a venda de ingressos, graças ao Maracanã, contrasta com a dura realidade enfrentada durante o Campeonato Carioca e a Copa Libertadores. No Estadual, o Flu teve prejuízo na casa dos R$ 33 mil em todas as 19 rodadas. Além disso, na competição continental, teve de pagar caro para utilizar o Engenhão e se limitar ao uso de São Januário. Para se ter ideia: a receita líquida da partida contra o Huachipato (CHI), foi de incríveis R$ 143,61.

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O Maracanã tem sido fundamental para o Fluminense também por outro motivo. Desde que acertou a utilização do estádio, o clube conseguiu mais de 1.300 novos sócios. A receita oriunda da mensalidade dos afiliados já é superior a R$ 1 milhão e, no primeiro semestre, a arrecadação foi superior a R$ 7 milhões com o quadro de sócios. O objetivo do Flu é fechar o ano com R$ 14 milhões.

Pelo acordo fechado com o consórcio Complexo Maracanã Entretenimento S.A, formado pela AEG, IMX e Odebrecht, o Fluminense poderá receber 56,6% da renda de público por jogo, o que representa 43 mil pessoas. O vínculo tem 35 anos de duração e, de acordo com o presidente do clube, Peter Siemsen, o Flu não tem gastos para utilizar o estádio, excetos o Imposto Sobre Serviço (ISS) e o percentual pago à Ferj. Por outro lado, não tem direito à exploração dos camarotes.

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