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Se fechar com COB, Joaquim Cruz quer foco na capacitação técnica

D'Alessandro - Vasco x Internacional (Foto: Alexandre Lops/Internacional)
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Dia 28/10/2015
05:13

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A atuação de Joaquim Cruz no Comitê Olímpico Brasileiro (COB), caso haja entendimento entre ambos, ainda será definida. Mas o campeão olímpico já tem um esboço do que deseja fazer na entidade.

Cruz afirmou que não mira um cargo administrativo, e sim atuar na capacitação de treinadores e na lapidação de atletas.

– Gostaria de ficar mais próximo ao pódio possível. Em uma população com 190 milhões de habitantes como a do Brasil, só criamos quatro ou cinco técnicos formadores de atletas olímpicos. E isso é muito, muito pouco. Minha experiência de vida como atleta e treinador pode dar muito ao COB – afirmou Cruz, que vive na Califórnia.

– Mas se tiver de colocar um terno e conversar com um governador ou presidente, tudo bem também – ressaltou.

Com ou sem COB, Cruz tem atuado na formação de atletas. Recentemente, ele lançou, por meio de seu instituto, o projeto Rumo ao Pódio Olímpico, em parceria com a Tetra Pak. O projeto escolheu 30 promissores jovens que serão treinados em Ceilândia com vistas à Olimpíada de 2020.

Ex-atleta repudia perpetuação de dirigentes

Embora esteja em vias de acertar com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Joaquim Cruz também fez críticas à entidade. O ex-atleta não atacou diretamente Carlos Arthur Nuzman, mas disse repudiar a perpetuação de dirigentes esportivos em seus cargos.

– A legislação tem de mudar. Tem de ser quatro anos de mandato e mais uma reeleição. O Brasil todo teria de empregar isso, e não só na política – afirmou Cruz.

Em reportagem publicada no início deste mês, o LANCENET! apontou que a média de permanência de um cartola brasileiro no cargo é de nove anos. Eleito para o quinto mandato no COB, Nuzman completará 21 anos à frente da entidade em 2016.

– Não é justo dar chance para apenas uma pessoa gerenciar o esporte. É difícil falar do Nuzman, porque trazer uma Olimpíada para o Brasil não é fácil e ele merece crédito. Mas sou a favor de mudanças.

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