Diretoria vascaína vai até Brasília para, enfim, obter as certidões negativas

Em São Januário, a grande expectativa não é pela chegada de um artilheiro ou de um clássico camisa 10. Reforços, pelo menos até o fim desta semana, estão em segundo plano. Ainda de mãos atadas, sem poder fazer investimentos, a diretoria corre para, finalmente, obter as certidões negativas de débito. Nesta quarta-feira, uma comitiva do clube viajou até Brasília para tentar agilizar o processo.

Além do presidente Roberto Dinamite, voaram para Brasília para participar das tratativas o diretor-geral Cristiano Koehler e um representante do departamento jurídico do Cruz-Malitno. Há uma grande esperança de que o clube consiga reparcelar a milionária dívida que tem com a Fazenda até o fim de semana.

Com o documento em mãos, a diretoria vai conseguir respirar e dar maior equilíbrio às finanças do clube. Na semana que vem, caso obtenha as certidões, o Cruz-Maltino espera anunciar a chegada de dois novos patrocinadores (Caixa e Nissan), que, juntos, renderiam quase R$ 30 milhões por ano. E, a partir daí, entrará fortemente no mercado, em busca de, pelo menos, dois reforços.

Nos últimos dias, a diretoria tem apenas observado o mercado e feito contatos iniciais. Não consegue avançar em negociações pela falta de dinheiro. O atacante Emerson Sheik, por exemplo, é um desejo da diretoria, mas a situação vem se complicando por conta da concorrência. Hoje, não há condições de o clube entrar em qualquer leilão. Muito menos sem as certidões.

O goleiro Neto, da Fiorentina (ITA), é outro exemplo. O atleta foi oferecido e agradou bastante à diretoria. Mas, para contratá-lo, mesmo que por empréstimo, seria necessário abrir o bolso. Por isso a negociação deu uma esfriada e corre o risco de não acontecer.