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Concorrência acirrada no ataque celeste

Neymar com Bob Esponja e amigos (Foto: Reprodução twitter)
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Dia 28/10/2015
05:21

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Na última temporada o Cruzeiro contratou cinco atacantes para reforçar o setor ofensivo celeste no Campeonato Brasileiro. Destes, apenas Bobô continua na Toca da Raposa. O paraguaio Ortigoza se despediu de Belo Horizonte junto com André Dias, Reis e Brandão. Se somarmos os tentos marcados por todos eles durante a competição, chegamos a apenas oito gols, cinco deles marcados por Ortigoza.

Mesmo após uma "enxugada" no elenco, o Cruzeiro ainda conta com seis homens de frente: Anselmo Ramon, Bobô, Farías, Sebá, Wallyson e Wellington Paulista. Todos eles entram em uma disputa acirradíssima e bem equilibrada. De acordo com o técnico Vágner Mancini, não existe nenhuma candidato em potencial para ocupar a concorrida vaga na equipe tirular.

- Eu tenho visto todos os atacantes atentamente. Temos muitos à disposição. Sei que todos estão mais ou menos no mesmo nível, falando em termos de trabalho apresentado – revelou.

O treinador abre o jogo e informa que, por enquanto, o jeito é observar a evolução de todo mundo conforme o avanço da temporada.

- O que posso dizer é que terei que fazer variações e depois definir os que vão entrar jogando diante do América e depois no decorrer do campeonato, ou seja, no tempo certo teremos o ataque titular – esclareceu.

Mancini ainda solta que ainda espera por um velocista. Segundo o comandante, apenas Élber e Wallyson, que não se recuperou totalmente de uma torção sofrida no tornozelo esquerdo, têm essas características.

Esse tipo de jogador veloz é valorizado e por isso há dificuldade de contratar. Diante do que tenho em mãos somente o Wallyson e o Élber têm essas características. Por isso existe a necessidade de alguém de velocidade – explicou.

Revelação da base luta por espaço

Um dos destaques das categorias de base da Raposa, o atacante Sebá, que estava emprestado ao Nacional de Nova Serrana, espera que esse ano ele possa finalmente desencantar no time profissional. O jovem centro-avante está iniciando os trabalhos com os outros atletas pela primeira vez.

- Vou esperar a minha oportunidade, mostrar meu futebol e dar alegrias à Torcida. No ano passado eu entrei em alguns jogos e não estava bem fisicamente. Agora eu estou com o grupo e tentando me adaptar nos trabalhos físicos para estar no mesmo nível deles. Vou dar o meu máximo quando tiver a oportunidade nos jogos – disse o jogador para o site oficial do clube.

Ídolos não se entusiasmam com reforços

Palhinha e Evaldo, duas lendas dos gramados de Minas Gerais, estão entre os maiores goleadores da história celeste. Com experiência de sobra, os dois afirmam que os possíveis novos homens de frente do Cruzeiro, Osvaldo e Walter, não são melhores que os atletas já disponíveis para o treinador Vágner Mancini. Para Palhinha, artilheiro da Libertadores de 1976, quem já está treinando na Toca começa o ano com vantagem em relação a quem estiver chegando.

- Os possíveis novos contratados para o ataque são apenas promessas e não são jogadores de grande impacto. A torcida estava esperando por atacantes de mais potencial. Os atletas que já faziam parte do elenco começam o ano com um pouco mais de prestígio em relação a esses que estão chegando – declarou.

Evaldo, atacante campeão da Taça Brasil de 1966, também aposta em quem já veste a camisa azul-estrelada, em especial Wellington Paulista. Segundo o craque celeste, o camisa 9 pode ser o grande destaque do ataque da Raposa nesta temporada.

- Acho que alguns atletas vão ter a chance de desencantar, como o Wellington Paulista, que fez um excelente clássico na última rodada. Pode ser que ele volte com outro espírito, outra cabeça e desencante esse ano. Muita gente pode estar esperando por Osvaldo e Walter. Vai ver que o Wellington é o nome para esse ataque do Cruzeiro – comentou.

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