Ex-companheiros, Ceni e Dida se enfrentam como titulares aos 40

- Duas lendas, né? Dois caras novos...

Assim reagiu Andrés D'Alessandro ao ser perguntado sobre o reencontro de Rogério Ceni e Dida, na noite desta quarta-feira, no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. Os quarentões defendem as metas de São Paulo e Internacional, respectivamente, após a parceria de ambos na Seleção Brasileira em 2002, como reservas de Marcos. A lista de títulos que desfilará na casa colorada é extensa.

A primeira relação entre ambos é a idade. Rogério nasceu em 22 de janeiro de 1973. E Nelson de Jesus é de 7 de outubro. Logo completará os mesmos 41 anos que Ceni. Chegam em tal idade como titulares incontestáveis de suas equipes e mantendo um papel importante.

A dupla foi convocado por Felipão e participou do pentacampeonato na Coreia do Sul e no Japão. Ambos estiveram como opção para Marcos, o titular na campanha invicta. Ambos, também, apresentam um rol de títulos que poucos podem ostentar.

Ambos são campeões mundias, seja com a Seleção ou do Mundial de Clubes - embora Ceni tenha duas conquistas destas a mais -, com São Paulo e Milan. Dida tem duas Copas do Brasil, um Brasileirão e uma Libertadores, além de duas Ligas dos Campeões da Europa. Já Rogério é tricampeão da Copa Libertadores, do Campeonato Brasileiro e campeão da Sul-Americana.

- Isso faz bem para o futebol. Tenho uma parceria grande, me dou muito bem com o Rogério. Tem que ser um orgulho para o futebol brasileiro ter caras como Rogério e Dida, com tanta história. Seleção Brasileira, vitoriosos, o currículo não falta nada. Tem todos os títulos que podemos imaginar. Só enriquece o futebol brasileiro. Não só eles. De um lado ou de outro, tem jogadores experientes e rodados, com história - destacou o camisa 10 D'Alessandro.

A dupla também é líder do Bom Senso FC, que briga por melhorias no futebol brasileiro, assim como D'Ale. O trio se relaciona nas reuniões que debatem ideias do movimento.