COI vai criar regras para identificar hormônios masculinos em mulheres
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O Comitê Olímpico Internacional se comprometeu nesta segunda-feira a elaborar regras que permitam identificar as atletas femininas com um "excesso de produção de hormônios masculinos" para determinar sua participação ou não nas competições olímpicas.
A intenção do COI é que essas regras, que estarão baseadas em vários princípios definidos por um grupo de especialistas, sejam aplicadas, pela primeira vez, nos Jogos Olímpicos de Londres, informou o presidente da Comissão Médica da entidade, o sueco Arne Ljungqvist.
Este, por sua vez, vice-presidente da Agência Mundial Antidoping (AMA), foi quem apresentou o pedido ao Comitê Executivo do COI para a criação de regras que ajudem a resolver os casos dessas atletas com excessos de produção de hormônios masculinos.
- Trata-se de proteger a integridade das mulheres no primeiro nível esportivo, no olímpico - explicou Ljungqvist, que considera necessária a medida, apesar dos reduzidos casos registrados nos últimos dez anos.
De acordo com o que foi debatido pelos membros do COI, "as mulheres deveriam ser escolhidas para competir nas categorias femininas sempre e quando seus níveis de andrógenos -hormônios masculinos- forem inferiores à média registrada nos homens".
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