COI se despede do Rio com críticas e elogios
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Ao término da reunião de avaliação da organização do Rio para os Jogos de 2016, o Comitê de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional (COI) apontou problemas e avanços no trabalho realizado pela capital fluminense. Entre as preocupações estão os atrasos na construção do Complexo Esportivo de Deodoro.
- Vamos tomar como exemplo a linha do metrô (Barra da Tijuca/Zona Sul). Estamos preocupados porque a inauguração será próxima ao início dos Jogos. Então, para nós, é uma obra que sempre estará no vermelho. Mas elas estão dentro do prazo. Não é para publicar que estão atrasadas. Mas temos Deodoro, falamos também sobre a necessidade de terminar a matriz de responsabilidades - disse o diretor executivo do COI para Jogos Olímpicos, Gilbert Felli.
Indagada sobre o receio de que as manifestações ocorridas durante a Copa das Confederações voltem a ocorrer durante os Jogos, a presidente da Comissão do COI, Nawal El Moutawakel, disse não ter qualquer tipo de medo. E apoiou a causa dos manifestantes.
- Achamos que é saudável as pessoas pedirem por mais educação, saúde. E acreditamos que o esporte pode trazer mais educação e ajudar a saúde. Apoiamos as ideias dos que protestavam. Mas somos a favor de protestos pacíficos - frisou Nawal.
Sobre os esportes que apresentam problemas, Felli explicou que são três: o pólo aquático, o ciclismo e a canoagem. A competição aquática deverá sair do Maria Lenk e ir para o Parque Julio de Lamare, no Complexo Maracanã.
Já o ciclismo recebeu um pedido de sua federação internacional. Que a chegada da prova fosse deslocada do Aterro do Flamengo para a praia de Copacabana.
- A canoagem slalom tem um prazo apertado para a construção de sua instalação em Deodoro. E esse é um esporte que precisa de eventos-testes - destacou Felli.
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