Bola aérea causa mais da metade dos gols sofridos e vira drama no Santos
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O Santos sofreu nove gols em 12 rodadas do Campeonato Paulista e é só a quarta melhor defesa do torneio, atrás de Palmeiras (cinco gols sofridos), Corinthians (sete) e São Paulo (oito). O número de gols sofridos pelo rival Palmeiras, aliás, é o mesmo que o Santos tem só em jogadas de bola aérea dos adversários. Pesadelo em 2014, com Oswaldo de Oliveira e Enderson Moreira, o problema do Santos pelo alto segue incomodando mesmo com a defesa totalmente remodelada.
Em relação a 2014, deixaram o Santos o goleiro Aranha, os zagueiros Edu Dracena, Bruno Uvini, Neto e Vinicius Simon e o lateral Mena. Em contrapartida, chegaram Vanderlei, Werley e Chiquinho que, lesionado, deu espaço para Victor Ferraz ser improvisado na lateral-esquerda. Assim, a formação Aranha-Cicinho-Edu Dracena-David Braz-Mena virou Vanderlei-Cicinho-David Braz-Werley-Victor Ferraz, mas o drama com a bola aérea segue presente e é responsável por 55% dos gols sofridos pelo Peixe na temporada.
O Santos sofreu seu primeiro gol nesta temporada só na terceira rodada do Paulistão. O Red Bull Brasil cobrou uma falta pela direita e o atacante Edmilson apareceu entre os zagueiros para cabecear para o gol e inaugurar o drama santista. Três rodadas depois, pouco após tomar um gol de pênalti, o Santos levou um outro do Linense na bola parada. Desta vez foi um escanteio cobrado pela esquerda que foi desviado na marca do pênalti e chegou livre nos pés de Moisés. A marcação demorou a chegar.
No clássico com o Palmeiras, nova falha na Vila Belmiro. Aos 7 minutos do primeiro tempo, a defesa fez feio em um escanteio cobrado pela esquerda e Vitor Hugo ficou livre entre Werley e David Braz para anotar o único gol do Palmeiras. Já contra a Ponte Preta, no último sábado, o problema se repetiu duas vezes. No primeiro gol da derrota por 3 a 1, Renato Cajá cruzou pela direita, a defesa bateu cabeça e dois atacantes se apresentaram em condições de marcar. Biro Biro, o que concluiu a gol, estava em posição duvidosa no momento.
O quinto gol de bola aérea saiu de uma falta cobrada por Renato Cajá do lado esquerdo e o goleiro Vanderlei ainda falhou no lance. Além dos cinco gols de bola aérea, o Santos sofreu um de pênalti, um de rebote e dois de chutes vindos de fora da área.
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