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BarceLusa? Técnico da Portuguesa quer montar equipe compacta

Dia 28/10/2015
05:12

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O técnico Péricles Chamusca, contratado pela Portuguesa em 13 de dezembro, só irá conhecer o elenco do clube no dia 3 de janeiro, data da reapresentação dos jogadores. Contudo, o treinador já tem uma ideia na cabeça: montar uma equipe compacta, que valorize a posse de bola.

Antes de voltar ao Brasil, Chamusca estava no futebol do Qatar. Além disso, teve experiência no Japão entre 2005 e 2009. Com essa bagagem internacional, o treinador quer implantar suas características na Lusa.

– Quero alinhar a qualidade dos nossos jogadores, que, com certeza, são os melhores do mundo, com esse componente mais tático. Esse é o caminho para o futebol brasileiro recuperar a hegemonia – disse Péricles Chamusca, ao LANCE!Net.

O treinador contou que em seu primeiro ano de carreira, quando comandou o Vitória em 1995, fez estágio no Barcelona (ESP) com o técnico holandês Johan Cruyff.

– Influenciou muito o meu trabalho, por isso que eu usei a posse de bola como arma na maioria das equipes que trabalhei – explicou.

Corinthians é exemplo para Chamusca

O Corinthians é exemplo deste modelo de jogo. A equipe do técnico Tite atua no esquema 4-2-3-1, com três meias que armam as jogadas mas voltam para ajudar na marcação, e um atacante centralizado.

– Esse trabalho vem desde a época de Mano Menezes. Um componente tático muito forte, usando meias na beirada, ajudando na marcação, coisa que as equipes no Brasil não tinham costume – afirmou.

Bate-Bola com Péricles Chamusca, técnico da Portuguesa.

Por que quis voltar ao Brasil?
Esse era o momento de voltar, porque há um crescimento no futebol brasileiro em termos de mercado. Tive proposta para ir ao Vitória quando Carpegiani saiu (em outubro), mas queriam fazer um contrato só por quatro jogos e isso não me interessava.

Como você compara o futebol brasileiro com o internacional?
O Brasil agora está mais evoluído na parte tática. A gente jogava muito na qualidade do jogador, mas o futebol evoluiu de uma forma que só a parte individual não resolve. Estamos jogando mais parecido com o mundo. Ainda está em um processo evolutivo, o nível de compactação é muito diferente, mas essa evolução vai ser importante para o Brasil recuperar a hegemonia.

Como está o planejamento da Portuguesa para 2013?
Estamos naquele processo de informações, nos preparando para repor as peças que saíram. A ideia é introduzir esse modelo de jogo que eu falei, e estamos trabalhando em cima disso.

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