Banda, comida, gritos… Seleção faz a festa da torcida em Belém

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Do histerismo dos torcedores, a maioria de meninas, passando por um pouco de trânsito e a recepção de uma animada banda de fanfarra. Esse foi o caminho que a Seleção Brasileira teve de fazer do hotel no qual está concentrada até o Mangueirão para a partida desta quarta-feira, contra a Argentina, pelo Superclássico das Américas.
O povo paraense realmente abraçou os comandados por Mano Menezes. E o clima antes do duelo diante dos argentinos foi de muita festa. O único problema foi o trânsito para chegar ao local do jogo.
Desde as primeiras horas da manhã, como já tinha acontecido nos dias anteriores, os portões do hotel da Seleção Brasileira estavam lotados de torcedores. Muitas meninas queriam apenas um aceno de Neymar.
Esse clima se estendeu até o Mangueirão. Os portões do estádio foram abertos às 17h. Para não ficarem entediados com a espera para a hora da partida, muitos torcedores pararam para fazer um lanche em barraquinhas nas imediações do estádio. E até neles têm inflação. Uma água, que custava R$ 1 por volta das 19h30, logo teve o preço aumentado para R$ 2 às 20h30.
Quem também conseguiu ganhar um bom dinheiro foram os ambulantes. Um chapéu com forma de jacaré custava R$ 20, uma regata do Brasil, R$ 10, já um outro chapéu, R$ 15.
E se alguém quisesse ouvir alguma música, bastava encontrar a Banda de Fanfarra Marajoara. Formada por Ademilson Figueira, Moacir Ramos, Eucir Alves, João de Brito e Adelcio Figueiredo, eles foram a atração de torcedores e jornalistas. Juntos há 30 anos, eles sempre conseguem entrar de graça nos jogos locais. Mas dessa vez, a situação era outra.
- Vamos esperar para ver. Se não der, vamos procurar uma televisão para assistir ao jogo - disse Adenilson.
Mesmo sem poderem entrar no estádio, eles estavam otimistas com o resultado. Todos apostaram em uma vitória do Brasil. Só os placares variaram em 2 a 0 e 3 a 1.
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