Ataque do Galo ‘acorda’ na reta final do Brasileiro e está entre os melhores

Se neste Brasileirão a principal característica da equipe do Atlético foi a forte defesa, que por muitas rodadas foi a melhor do campeonato, nesta reta final essa característica mudou um pouco. A defesa alvinegra ainda é uma das melhores da competição - a terceira melhor - mas o ataque passou a fazer muito mais gols que antes.

Para compreender a mudança, analisa-se os números. Até a 27ª rodada, quando o Galo empatou com a Portuguesa por 1 a 1, a média de gols do time era de 1,5 gol por jogo. Eram sete vitórias por 1 a 0 e, em 17 das 27 partidas, o time fez apenas um gol ou nenhum gol. Portanto, em apenas dez jogos o time havia feito dois ou mais gols em um jogo.

Mas a partir da 28ª, o ataque mudou da água para o vinho. Nos últimos cinco jogos, o Galo fez 13 gols e marcou dois ou mais gols em quatro destas partidas. A média neste intervalo é de incríveis 2,6 gols por jogo e, até antes da partida do Fluminense com o Coritiba, na quinta-feira, o ataque do Atlético era o melhor da competição.

Cuca enalteceu os jogadores do setor ofensivo alvinegro, quando perguntado sobre o trio Ronaldinho, Bernard e Jô.

– Estamos bem servidos, com jogadores rápidos e inteligentes, que sabem ocupar os espaços e porque têm feito da nossa equipe um dos melhores ataques da competição, que até antes do jogo do Fluminense era o melhor ataque da competição – falou o técnico.

Mas também fez questão de citar Guilherme, Escudero e Neto Berola, suplentes do setor.

– Se me permitem, vou por mais um, o Guilherme também, que apesar de não ter feito muitos gols, tem uma movimentação intensa e junto a eles se completa. É um jogador que está se adaptando a jogar pelo lado do campo. Temos também o Berola e o escudero, quando entram na equipe – afirmou Cuca.