Assunção exalta vitória: 'Temos que deixar a vida dentro de campo'

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O volante Marcos Assunção chamou a responsabilidade para si. Jogador mais experiente do atual elenco, o atleta foi o destaque da equipe na vitória diante do Figueirense, na noite deste sábado, por 3 a 1, que deixou o clube na 18ª posição. Com duas assistências, um gol validado e outro invalidado - este, polêmico -, o capitão exaltou, após a partida, a determinação dos jogadores e a vontade de vencer dos torcedores.
- A torcida veio, isso é que é gostoso. A torcida está acreditando. Nós não podemos deixar de acreditar. Enquanto houver um pingo de esperança, jamais eu, como capitão, vou ficar para trás. Eu sou o espelho para eles. Se eu estiver com a cabeça baixa, eles vão cair comigo. Todos nós estamos juntos, sabemos da dificuldade que vai ser nos próximos jogos. Eu vou lutar até o final, nem que eu tenha que deixar a vida em campo para sair dessa situação - declarou, na saída de campo.
Retornando gradativamente após a recuperação de um problema no joelho, em seu segundo jogo, Marcos Assunção acredita que a mudança de espírito em campo não se deu somente à saída de Felipão e a entrada de Gilson Kleina, mas a uma alteração na atitude dos jogadores.
- Não precisou mudar de técnico, o que mudou foi a atiude. Foi a mudança de atitude. O Gilson chegou, falou que teríamos que mudar. No próximo jogo tem que continuar. Só assim sairemos dessa situação muito ruim para todos os jogadores. Enquanto houver uma gota de esperança, sempre vou querer também - enfatizou o jogador.
Marcos Assunção exige atitude do elenco
Na base do sacrifício, o volante relembrou o tempo em que ficou fora da equipe. Ele analisou os momentos em que, mesmo cambaleando e não estando 100%, teve de atuar no sacrifício.
- O jogador, a partir do momento que joga com desconfroto, é ruim. Eu vinha com muita dor no joelho, tomei várias infiltrações, remédio à noite, na hora do almoço... O jogador tem de estar 100% para poder render o que ele sabe. Se você entra sentindo dor já no aquecimento isso prejudica muito. Eu entrava nos jogos sentindo muita dor. A operação foi necessária para suportar as batidas. Hoje eu chuto e não sinto nada. Hoje pude ajudar meus companheiros afirmou.
Agora, a cinco pontos para sair da zona de rebaixamento, Assunção pede calma e deixa de lado a afobação da vitória.
- Não podemos desanimar e não podemos subir ao céu. Temos de ficar com os pés no chão, porque faltam jogos importantes e temos de ganhar de grandes equipes que estão na parte de cima da tabela. Temos que deixar a vida dentro de campo. O mais importante é sair vencedor - completou.
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